A EllaLink e a Alcatel Submarine Networks (ASN) anunciaram que começou a construção do cabo submarino entre América Latina e Europa. O cabo terá 9200 quilômetros de extensão, com quatro pares de fibra ótica e tem previsão de entrar em operação em 2020. O cabo vai ligar datacenters em Madri, Lisboa, Marseille, Fortaleza e São Paulo.
Em nota, Alfonso Gajate, chairman da EllaLink, afirmou que, desde que a ideia inicial, em 2010, o interesse na rota tem crescido significantemente. Inicialmente, o cabo tinha participação da Telebras, previsão de investimentos de US$ 185 milhões e capacidade total de 30 terabits por segundo, com entrada em operação em 2017. Em junho de 2015, foi assinado Acordo de Acionistas entre a Telebras e a IslaLink para constituição de estrutura societária com controle de capital nacional, e criada a empresa EllaLink para coordenar a implantação do projeto.
No entanto, em outubro de 2018, conforme o Tele.Síntese, a estatal anunciou que iria se retirar do negócio trocando suas ações (e necessidade de aportes financeiros) por direito de uso. A saída da iniciativa se deveu à falta de recursos da brasileira.
A interligação direta do Brasil com o continente europeu ainda se dá por meio de um único cabo, lançado há quase duas décadas e já completamente esgotado em sua capacidade de transmissão de dados. Todos esses cabos são de propriedade de empresas privadas, controladas por grupos estrangeiros, com alguma participação de empresas e investidores nacionais.
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