Relatório da Apura Cyber Intelligence, que oferece soluções para monitorar e combater ameaças virtuais e cibercrimes, apontou que os ataques do tipo ransomware continuaram a ser uma das ameaças cibernéticas mais perigosas e frequentes no ano passado.
Dados indexados na plataforma apontaram que a América do Norte foi o continente com maior número de ataques sofridos em 2022, com 55,8%; seguido pela Europa, com 26,6%; Ásia, 7,3%; e América do Sul, 3,9%. Em termos de setores atacados, os cibercriminosos visaram em primeiro lugar ao setor de Engenharia e Arquitetura, com 11,1%; depois Financeiro, 9,7%; Indústria e Manufatura, 8,1%; Varejo/Atacado, 7,8%; e Tecnologia, 7,7%.
Os dados foram extraídos da sua plataforma BTTng, que monitora diariamente milhares de eventos em busca de possíveis ataques, os ransomwares continuam sendo uma das formas preferidas de ataque e movimento de grupos no mundo todo que formam grandes quadrilhas em busca de “resgates” por informações valiosas.
Em nota, Sandro Suffert, expert em cibersegurança e CEO da Apura, afirmou que “ainda que alguns grupos importantes tenham saído do cenário, outros vários ocuparam o vácuo deixado por eles". Segundo ele, novas amostras surgem praticamente todos os dias, baseadas em códigos-fonte de outros ransomwares compartilhados livremente em fóruns maliciosos.
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