Desenvolvido pelo Banco Central (BC), em parceria com instituições financeiras e empresas de tecnologia, o real digital é mais uma etapa dentro da agenda de inovação que permeia não só o mundo financeiro brasileiro, como o global. Particularmente, a CBDC (Central Bank Digital Currency, ou Moeda Digital Emitida por Banco Central) brasileira a agenda do BC de fomentar o desenvolvimento e a digitalização do mercado financeiro nacional.
Desde a implementação da TED (Transferência Eletrônica Disponível), em 2003, até a criação do Pix, o sistema de pagamentos instantâneo, acompanhando a abertura do mercado às fintechs e bancos digitais, o real digital é a próxima iniciativa.
“Quando se olha hoje para os serviços que estão disponíveis dentro do ambiente de finanças descentralizadas (DeFi), estão muito focados apenas em reproduzir o ambiente de criptomoedas”, afirmou o coordenador do projeto de desenvolvimento do real digital no Banco Central, Fabio Araújo, no Congresso Latino-Americano de Educação e Inclusão Financeira.
Segundo ele, o BC quer que essas tecnologias possam ser usadas para produtos financeiros mais tradicionais, para mover recursos dentro da economia real, para financiar a atividade econômica, para levar esses serviços para pequenas e médias empresas e para o uso do dia a dia das pessoas.
*Com informações do jornal Valor Econômico
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