Após receber contribuição (clique aqui) da Associação Brasileira de Internet (Abranet), o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que vai rever os três pontos críticos levantados pela entidade sobre a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética, chamada de E-Ciber, que está sendo elaborada pelo governo federal.
A decisão foi destaque em matéria do jornal Folha de S. Paulo. A E-Ciber é um conjunto de recomendações e orientações para os setores público e privado sobre segurança de informação em ambientes virtuais, deverá ser efetivada por meio de um decreto presidencial, ainda sem data definida.
Em sua contribuição à onsulta pública a respeito da Estratégia Nacional de Segurança Cibernética (E-Ciber), promovida pelo GSI, a Abranet manifestou preocupação com o trecho que menciona “o estabelecimento de rotina de auditorias programadas em segurança cibernética dentro dos órgãos públicos e das entidades privadas”, a fim de analisar “vulnerabilidades, relatórios técnicos de ameaças e relação de soluções em tecnologia”, entre outros tópicos.
A Abranet também contestou que o mercado de meios de pagamento possa ser considerado parte do SFN (Sistema Financeiro Nacional) e, em consequência disso, ser qualificado como IFC (Infraestrutura Crítica), a exemplo de grandes servidores, pontos de troca de tráfego e datacenters. Outro ponto levantado foi em relação ao tratamento, de forma genérica, a uma ampla revisão do Marco Civil da Internet, para endereçar questões relacionadas à governança da rede, negócios eletrônicos, crimes cibernéticos e direitos do consumidor na Internet.
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