Diretor da RAD estima injeção de R$ 3 bilhões de investimentos em redes

30 de junho de 2014

por Abranet

A corrida das operadoras em direção aos mercados de serviços de classe empresarial, que são prestados por meio de redes inteligentes (chamadas Carrier Ethernet) e o forte movimento de substituição dos sistemas de acesso convencionais de par trançado (DSL) pela fibra óptica são duas tendências que devem injetar cerca de R$ 3 bilhões ara os fornecedores locais de tecnologias de redes com suporte a fibra óptica até o fim de 2014. A opinião é de Valter Teixeira, diretor da RAD do Brasil. > Em artigo distribuído à imprensa, Teixeira  aponta que as operadoras estão buscando as redes Carrier Ethernet porque elas garantem ofertas tarifadas por tipo/qualidade de tráfego (e não só por largura de banda) e suportam novos conceitos corporativos, como aplicações em nuvem, mobilidade e data centers virtuais.   Já sobre a substituição do DSL por fibra óptica, o diretor da RAD atribui a troca às políticas do governo brasileiro de incentivo à universalização do acesso à banda larga e à disseminação de pequenos e médios provedores no interior do País, o que também aumenta a concorrência com as teles. “Até muito recentemente, a venda de tráfego de voz e os serviços residenciais tipo commodities respondiam pela maior fatia dos lucros das operadoras, que proviam tais produtos em redes bem preparadas para tal. Entretanto, daqui para frente, a disputa entre elas desloca-se para a diferenciação das ofertas, o que exige uma rápida evolução de sua capacidade logística”, destaca Teixeira em seu artigo. Uma das consequências desta mudança é que a simples largura do duto de rede oferecido ao assinante já não responde às exigências de competitividade no mercado. “O grande nó desta equação está no fato de que a abundância e a estabilidade da gigantesca estrutura já instalada de acessos DSL constitui uma ilha de tranquilidade e segurança que a operadora ou provedor não gostaria de ver abalada.” Para contornar a situação, Teixeira destaca o surgimento da tecnologia MiNID, um modelo de hardware de inteligência acoplável (algo semelhante a um pendrive) que, quando acoplado em portas de conexão existentes nos equipamentos de rede tradicionais, habilita o equipamento antigo a suportar os novos serviços a partir da estrutura já existente.

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