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O gargalo brasileiro da banda larga fixa

22 de setembro de 2014

por Ana Paula Lobo*

O Brasil está em 73º lugar no ranking de conectividade com 198 países, com penetração de banda larga fixa por cada grupo de cem habitantes de 10,1% ficando atrás do México (70º, com 11,1%), China (59º, com 13,6%), Rússia (50º, com 16,6%) e Uruguai (43ª com 21,1%), revela o estudo State of Broadband da União Internacional de Telecomunicações (UIT) divulgado nesta segunda-feira 22/09. O levantamento mostra que, apesar do brasileiro ter mais acesso à banda larga móvel, na fixa ainda há um grande gargalo a se preencher. O estudo aponta ainda que, apesar de o mercado brasileiro estar ligeiramente acima da média de 9,4% entre 190 países, encontra-se muito distante de economias desenvolvidas no topo da lista. Na primeira posição aparece Mônaco, com penetração de 44,7%, seguido de Suíça, com 43%, e Dinamarca, com 40,2%.No recorte de penetração por residências somente de países em desenvolvimento, o Brasil ficou em 34º, com 42,4%, logo atrás da China (43,9%), na 33ª posição. Nesse ranking, Argentina (53,9%) e Uruguai (52,7%) estão em 21º e 22º, respectivamente, enquanto o Chile está em 25º, com 49,6%. A África do Sul aparece em 37º, com 39,4% e a Índia em 75º com 13%. A UIT não estabeleceu média dos países em questão nesse quesito.Mobilidade em altaNa banda larga móvel, o Brasil tem uma melhor performance, se posicionando em 37º ( são 138 países pesquisados), com penetração de 51,5%. Embora melhor do que nações desenvolvidas como Alemanha (44,7%, 44º lugar) e Suíça (44,3%, 45ª posição), além de competidores como China (78º, com 21,4%) e Índia (113º, com 3,2%), o país fica atrás da Rússia (29º, com 60,1%), Costa Rica (20º, com 72,1%) e Estados Unidos (10º, com 92,8%). Nessa lista, o total de países com informações disponíveis foi de 138, e a média global foi de 26,7% de penetração.O percentual de pessoas que utilizam a Internet (incluindo qualquer tipo de conexão) coloca o Brasil na 74ª posição, com 51,6%, índice semelhante ao de brasileiros conectados com a banda larga móvel. Aqui, o Brasil aparece, mais uma vez, atrás da Rússia (56º, com 61,4%), Argentina (60º, com 59,9%), Uruguai (65º, com 58,1%), Venezuela (68º, com 54,9%) e Colômbia (73º, com 51,7%). Mas desponta à frente de China (86º, com 45,8%) e Índia (142º, com 15,1%). A média global dos 191 países é de 37,9%. Considerando somente os países em desenvolvimento, o Brasil fica em 31º lugar.Sem InternetO levantamento da UIT revela ainda que há 77 países que possuem mais de 50% da população online – sete a mais do que em 2013. Mas mostra que 90% das pessoas nos 48 países menos desenvolvidos permanecem totalmente desconectados, posição considerada inaceitável para o secretário geral da UIT, Hamadoun Touré. Apesar do crescimento fenomenal da Internet e de seus muitos benefícios, ainda há gente demais que permanecem sem conexão nos países em desenvolvimento, complementou a diretora geral da Unesco, Irina Bokova.O estudo constata que 40% da população mundial estão conectados, com o número de acessos saltando de 2,3 bilhões em 2013 para 2,9 bilhões até o final deste ano. A previsão é de que mais do que 50% da população estejam online até 2017. Para a UIT, até 2015, todos os países devem ter um plano ou estratégia de banda larga nacional ou incluir a conectividade em definições de acesso e serviço universais (UAS). Atualmente, 71% dos países (140 nações) contam com um plano, 22% (43) não têm nenhuma política relacionada e 7% (13) estão planejando implantar um programa. A UIT estima ainda que a região da América Latina e Caribe precisará de US$ 340 milhões para instalar redes de próxima geração, que deverão promover a expansão dos serviços de telecom. Na banda larga móvel, mais de 2,3 bilhões terão acesso até o final deste ano (três conexões 3G ou 4G para cada uma conexão fixa) no mundo, número que subirá para 7,6 bilhões nos próximos cinco anos. A UIT prevê 2,6 bilhões de acessos LTE até o final de 2019. *Com informações da UIT

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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