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Governo decide acelerar migração para o IPv.6

01 de outubro de 2014

por Luis Osvaldo Grossmann

O governo  anunciou um plano para garantir a migração total dos sistemas da administração pública ao IPv6, o novo protocolo de endereçamento na Internet, até setembro de 2018. A proposta prevê metas semestrais intermediárias, a começar por março do próximo ano, quando se espera a primeira conexão à Internet com IPv6 ativa. Para chegar ao Plano de Disseminação do Uso do IPv6, a Secretaria de Logística e TI do Ministério do Planejamento fez um levantamento em 55 órgãos – ministérios, agências reguladoras, institutos e fundações – e conclui existirem avanços em infraestrutura, mas carência de expertise. “Mesmo tendo estruturas físicas e lógicas internamente preparadas em suas redes locais e aplicações, bem poucos órgãos possuem qualquer tipo de implementação do protocolo IPv6. O conhecimento e a qualificação dos profissionais para tratar com o protocolo são incipientes. Quase 90% dos órgãos participantes indicaram não possuir ações concretas”, conclui o estudo. Nesse sentido, a primeira etapa consiste no acordo de cooperação técnica que com o NIC.br. Pelo menos quatro turmas, em um total de 160 servidores, serão treinadas até o fim de 2014. A partir de então, eles atuarão como multiplicadores dentro da administração federal, a fim de assegurar “conhecimento técnico que garanta a tranquilidade dos gestores em TI em implementar as metas propostas”. Mas há o que fazer em infraestrutura também. O plano destaca a adequação de equipamentos de borda, switches, roteadores, firewalls, além estrutura lógica: aplicações, servidores, e ferramentas de gerência e monitoramento da rede. Mesmo os contratos com provedores de acesso à Internet precisarão ser adaptados. “Alguns órgãos necessitarão realizar contratações de links com a Internet com a exigência de entrega de blocos de endereçamento em IPv6 ou terão que realizar a adequação aos seus contratos para que contemplem a mesma exigência. Como muitos órgãos utilizam banda corporativa de Internet de empresas estatais, tal atividade poderá ser feita de uma maneira mais tranquila e direta.” Segundo as estimativas da SLTI, “mesmo com o percentual reduzido de implementação em IPv6, mais de um terço dos órgãos já tem previsto em suas contratações do serviço de link de acesso à Internet corporativa a entrega de endereços IPv6 válidos”. O plano também destaca o papel das estatais Serpro, Telebras e Dataprev, indicando que “as empresas parceiras no provimento de serviços de TI para o governo participarão mais ativamente nas três primeiras fases do processo de transição”. “Estruturamos o plano de uma forma que todos os órgãos possam fazer a sua transição para o IPv6 sem maiores problemas. A proposta é começar por sítios e provedores”, explica a secretária de logística e TI, Loreni Foresti. O plano pode ser conferido no portal do Governo Eletrônico (www.governoeletronico.gov.br) e os servidores podem oferecer sugestões até 15/10. Confira as oito etapas de implementação previstas: Metas da Etapa 1 – até março /2015:   Primeira conexão à Internet com IPv6 ativa;   Solicitação de endereçamento IPv6 junto aos provedores de acesso;   Roteamento IPv6 básico habilitado;   Servidores de Domínio com IPv6 habilitado no servidor principal;   DMZ IPv6 Básica habilitada;   Gerência de rede Básica em IPv6 habilitada;   Sítio piloto do governo com IPv6 habilitado. 
 Metas da Etapa 2 – até setembro /2015:   Demais conexões à Internet em IPv6 ativas;   Anúncio de prefixos IPv6 pelos provedores de acesso;   Sessão BGP IPv6 na primeira conexão à Internet;   Sessão BGP IPv6 nas demais conexões à Internet;   Servidores de Domínio com IPv6 habilitado no servidor secundário;   Recebimento de e-mails via SMTP em IPv6 ativo;   35% dos sítios de governo com IPv6 habilitados. 
 Metas da Etapa 3 – até março /2016:   Backbone da rede em IPv6;   Plano de endereçamento interno IPv6 elaborado;   Roteamento IPv6 no backbone da rede ativo;   IPv6 habilitado no servidor de domínio interno;   Envio de e-mails via SMTP em IPv6 ativo;   DMZ IPv6 similar a IPv4;   Gerência de rede IPv6 similar a IPv4;   100% dos sítios de governo com IPv6 habilitado;   25% dos servidores internos dos órgãos com IPv6 ativo;   25% dos computadores e notebooks com IPv6 ativo. 
 Metas da Etapa 4 – até setembro/2016:   25% dos roteadores de infraestrutura em IPv6;   25% dos serviços DHCPv6 habilitados;   25% da configuração da infraestrutura de roteamento IPv6 efetuada;   DMZ IPv6 completa;   Gerência de rede IPv6 completa;   25% das aplicações e serviços internos com IPv6;   50% dos servidores internos dos órgãos conectados em IPv6;   50% dos computadores e notebooks conectados em IPv6;   25% dos dispositivos móveis e celulares conectados em IPv6;   25% de outros dispositivos conectados com IPv6. 
 Metas da Etapa 5 – até março /2017:   50% dos roteadores de infraestrutura em IPv6;   50% dos serviços DHCPv6 habilitados;   50% da configuração da infraestrutura de roteamento IPv6 efetuada;   Servidor de e-mail exchange em IPv6;   50% das aplicações e serviços internos com IPv6;   75% dos servidores internos dos órgãos conectados em IPv6;   75% dos computadores e notebooks conectados em IPv6;   50% dos dispositivos móveis e celulares conectados em IPv6;   50% de outros dispositivos conectados com IPv6. 
 Metas da Etapa 6 – até setembro /2017:   100% dos roteadores de infraestrutura em IPv6;   100% dos serviços DHCPv6 habilitados;   100% da configuração da infraestrutura de roteamento IPv6 efetuada;   75% das aplicações e serviços internos com IPv6;   100% dos servidores internos dos órgãos conectados em IPv6;   100% dos computadores e notebooks conectados em IPv6;   75% dos dispositivos móveis e celulares conectados em IPv6;   75% de outros dispositivos conectados com IPv6. 
 Metas da Etapa 7 – até março/2018:   100% das aplicações e serviços internos com IPv6;   100% dos dispositivos móveis e celulares conectados em IPv6;   100% de outros dispositivos conectados com IPv6. 
 Metas da Etapa 8 – até setembro/2018:  100% das redes e equipamentos de governo com IPv6.    

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    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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