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Novo competidor: consórcio constroi cabo submarino para conectar Brasil e EUA

14 de outubro de 2014

por Roberta Prescott

Novo competidor: consórcio constroi cabo submarino para conectar Brasil e EUA
Um consórcio formado pelas empresas Algar Telecom (Brasil), Antel (Uruguai), Angola Cables (Angola) e Google (Estados Unidos) está à frente da construção de um cabo submarino que conectará as cidades brasileiras de Santos e Fortaleza com Boca Raton, no estado da Flórida, nos Estados Unidos. Em paralelo, Antel vai arquitetar um cabo submarino para conectar Brasil e Uruguai e a Angola Cables fará o mesmo para ligar Angola a Fortaleza, onde irá operar um data center. Durante a coletiva de imprensa, realizada na 16ª edição da Futurecom, os executivos destacaram que a iniciativa sul-americana de cabo de fibra ótica terá papel fundamental para atender aos 300 milhões de potenciais clientes da região.  Sem abrir números, os executivos afirmaram que o montante investido está perto de US$ 500 milhões. A nova rota terá 10.556 km de extensão e seis pares de fibras, dos quais dois ficarão com o Google, dois com Angola Cable; Algar e Antel terão um par cada. A expectativa é que o novo cabo submarino fique pronto até o fim de 2016 e, de acordo com as empresas, irá ampliar a largura de banda dos cabos já existentes em 64 terabites por segundo (Tbps). A vida útil do cabo está estimada em 25 anos. Cada empresa usará seu par de fibras de forma autônoma. O Google, por exemplo, não vai vender serviço para mercado. “A empresa participa do cabo porque é uma necessidade de comunicação interna. O Brasil representa um grande mercado do Google, que tem necessidade de alto trafego. O cabo é uma peça-chave na estratégia comercial para o Brasil”, esclareceu Cristian Ramos, gerente de parcerias de infraestrutura de internet na América latina do Google, ressaltando que algumas empresas do consórcio têm objetivo de reduzir custos internos. Divino Salvador, presidente da Algar Telecom, destacou que a explosão de dados e transição de voz para dados são irreversíveis e que o cabo submarino complementa os 14 mil km de fibra ótica que a empresa já opera. “Nossa estratégia é primeiro atender à nossa demanda e depois vender capacidade. A gente não escolhe cliente não; vendemos a quem precisar.” Já a Angola Cables pretende “ser um hub de cabos para apoiar o desenvolvimento da Internet tanto em Angola quanto nos demais países da África”. A empresa africana está investindo cerca de US$ 270 milhões no projeto que, além do cabo que conecta Brasil e Estados Unidos, contempla o cabo submarino entre Angola e Brasil e a operação de data center em Fortaleza.  “Hoje, Fortaleza não tem um data center com saída internacional como teremos”, enfatizou António Nunes, CEO da Angola Cables.  Já a Antel, conectará Santos a Maldonado, em um projeto cuja primeira fase receberá investimentos de US$ 73 milhões. Carolina Cosse, presidente da operadora, explicou que para eles o projeto não termina em Santos. Sobre o modelo de negócio, a executiva disse que há uma grande oportunidade de venda devido à crescente demanda por banda larga na América Latina e ressaltou que poucos provedores internacionais oferecem esta saída. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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