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Adoção de IPv6 deve acelerar em 2015, mas é preciso entender implicações do NAT

01 de dezembro de 2014

por Roberta Prescott

Depois de anos protelando a implantação da nova versão do protocolo Internet, instituições públicas e privadas começaram a acelerar a adoção do IPv6. Ainda está aquém do necessário, mas a movimentação indica que ficou clara a necessidade de adequação. O maior desafio agora é entender os problemas decorrentes da utilização massiva de carrier-grade NAT, uma solução que tem sido exaustivamente usada. “Há um grande esforço do Comitê Gestor para o processo de transição ser via dual stack. Desde o começo sempre alertamos sobre o problema que iríamos enfrentar se houvesse grande utilização do NAT”, destacou Eduardo Parajo, da Abranet, em painel realizado no evento de IPv6 do NIC.br, que ocorreu dia 26/11 em São Paulo. A questão, salientou Parajo, é que as empresas acabam pensando que se todos estão indo para dual stack por que elas teriam implementar port ID. “Por isto que brigamos para acelerar a questão do IPv6 e para que NAT seja apenas em casos específicos. Como se vai fazer internet das coisas com cinco NATs? Não vai”, disse. Em entrevista à última edição da Revista Abranet (confira aqui), Tom Coffeen, que responde pelo cargo de evangelista-chefe para IPv6 na Infoblox, foi enfático ao dizer que não faz sentido usar carrier-grade NAT em vez de adotar IPv6. “O uso de NAT é um band-aid. É preciso, quem optar em adotá-lo, avaliar muito bem o custo-benefício tendo em vista o período que pretende usar, porque há um investimento. Vai usar NAT por cinco anos ou 18 meses? Mas quem conseguir migrar, deve ir para IPv6 direto”, disse. >>> Leia a entrevista completa com Tom Coffeen Demora No painel, Eduardo Parajo, da Abranet, lembrou que, durante muito tempo, ficou um “empurra-empurra” para ver qual elo da cadeia iria adotar IPv6 primeiro, com cada colocando a culpa no outro: “não tem conteúdo”, “os links das operadoras não estão na versão seis”, “o problema é a ponta, porque não tem equipamentos para os usuários em IPv6”, entre outras justificativas. Mas isto mudou. Há algum tempo, os maiores provedores de conteúdo já operaram em IPv6, como Google, Facebook, UOL, Terra e Netflix. Do lado os provedores de internet, o executivo afirmou que muitos estão conduzindo projetos pilotos, mas que nem todos os equipamentos de rádio usados para as conexões de Internet tem compatibilidade com IPv6. Rodrigo Rangel Lobo, especialista em redes do UOL, levantou que o UOL vem cobrando os links em IPv6 das operadoras e disse que a Oi só entregou recentemente. Ele também disse que vem incentivando clientes do UOLCloud a colocar IPv6 no produtos deles. “Nos últimos dois meses, estamos vendo clientes nos perguntando e pedindo mais IPv6. Eles estão vendo que terão de colocar seus ambientes em IPv6.” Um segmento ainda atrasado na implantação é, de acordo com Parajo, o de e-commerce. “Eles não avançaram tão rapidamente, mesmo tendo sido chamados para esta discussão.” Já com relação às máquinas dos usuários finais, Parajo ressaltou que tem visto com bons olhos a renovação dos equipamentos e acredita que a troca vai ocorrer naturalmente.   

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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