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Transição da IANA e futuro do IGF estão no centro dos debates em 2015

30 de janeiro de 2015

por Roberta Prescott

Transição da IANA e futuro do IGF estão no centro dos debates em 2015
Discussões em torno das propostas para a transição da custódia da administração das funções da IANA, a expansão de novos nomes de domínio e o futuro do IGF e da NetMundial devem marcar o ano de 2015. E a América Latina ganha destaque, com a realização de dois importantes eventos para a discussão da Internet. Em junho, ocorre na Argentina o encontro ICANN 53 e, em novembro, o Brasil sediará o Fórum de Governança da Internet.  Em entrevista à Abranet, Daniel Fink, líder da ICANN, órgão que regula o registro de domínios na internet, no Brasil, destacou que a transição da IANA estará no centro do debate durante o ICANN 53, pois é esperado que, até lá, os três grupos de trabalho que recebem as propostas das comunidades apresentem algo mais concreto, um documento mais consolidado. “Esta transição vai criar algo que não existia. Será um grupo, um comitê ou até uma nova organização que vai fazer esta função”, disse Fink. Como este novo organismo será constituído, quantos representantes terá e como atuará são pontos cruciais na evolução do processo.   Fink aposta em um organismo multissetorial, exigência dos EUA, muito parecido com o brasileiro Comitê Gestor da Internet (CGI) e com vários instrumentos de auditoria. Ele não acredita que o papel ficará a cargo de algum órgão da Organização das Nações Unidas, como o IGF (Fórum de Governança da Internet).    Mudanças também são esperadas para a atuação do IGF. Durante a reunião de novembro, que será realizada em João Pessoa, a grande discussão girará em torno da continuidade do evento. “O ponto alto do IGF é a renovação. Será decidido se vai continuar acontecendo ou não. Outro ponto que pode vir à tona é se as recomendações do IGF vão se tornar algo que deva a ser seguido pelas instituições e governo, porque, por enquanto, ele é só um fórum de debates”, destacou Fink.    O executivo também comentou sobre o futuro da Netmundial Initiative. Foi nomeado um comitê, que conta com a participação de dois brasileiros, que será responsável por determinar qual vai ser a regra de composição, funções do board e endereçar as questões que a comunidade e os governos têm dúvidas gerando recomendações. Novos domínios Outro tópico de destaque para 2015 será a expansão de novos nomes de domínios. Desde que se abriu a possibilidade de registros de novos domínio de topo genérico (gTLD, do inglês generic top-level domain), a ICANN recebeu perto de 1,9 mil propostas de companhias de várias partes do mundo.  “Vamos ver muitos lançamentos de novos nomes de domínios, inclusive no Brasil, principalmente na categoria de marcas (brand)”, disse Fink. Alguns nomes, como .globo, .bradesco, .itau, .ipiranga, .uol e .natura, já estão com acordo assinado. Existem ainda, segundo o líder da ICANN no País, alguns processos a serem feito para as empresas começarem a usar o novo endereço, como a preparação de infraestrutura, das máquinas e procedimentos técnicos.  Daniel Fink espera ver o uso no segundo semestre e concorda que há a preocupação em como acostumar os usuários a esta novidade. “As empresas vão precisar fazer campanhas para conscientizar as pessoas.”

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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