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Ataques DDoS se multiplicam e sobem mais de 207% no Brasil

14 de maio de 2015

por Roberta Prescott

Puxado pelo crescimento dos ataques distribuídos de negação de serviços (DDoS), o número de incidentes reportados ao CERT.br alcançou 1.047.031 em 2014, contra 352.925 em 2013 e 466.029 em 2012. “Houve um aumento de 207% nas notificações sobre computadores participando em ataques de negação de serviço”, destacou Miriam von Zuben, analista de segurança do CERT.br, durante sua palestra na 1ª Conferência Abranet, que ocorre dias 13 e 14 em São Paulo. A entidade recebeu, no ano passado, 223.935 notificações sobre computadores participando em ataques DDoS, um montante 217 vezes maior que em 2013. Os ataques distribuídos de negação de serviços diferem-se dos ataques de negação de serviço (DDoS) por ocorrerem em um volume maior de computadores e de forma coordenada. No entanto, atualmente, o DDoS, que é da forma mais pura de um para um, quase não existe mais — apesar de as pessoas usarem a nomenclatura. Em ambos os casos, o objetivo é exaurir os recursos de uma rede, aplicação ou serviço de forma que usuários legítimos não possam acessá-los. “Não é invasão, são conceitos diferentes. Após o ataque, o site volta ao normal”, destacou a analista de segurança. Quando algum site sofre ataques, os impactos e efeitos colaterais vão desde dano à imagem e credibilidade até ameaça para continuidade dos negócios (como nos site de comércio eletrônicos). Os principais sites que são alvos dos ataques de negação são de jogos, bancos, comércio eletrônico, governo, notícias, partidos políticos, grandes eventos e patrocinadores. Mas qualquer máquina ou sistema acessível via Internet está vulnerável a ataques. Já as motivações são diversas, incluindo hacktivismo, retaliação, extorsão, vandalismo, concorrência desleal, tática de distração, prejudicar usuários, adiamento de prazos, demostrar a capacidade a possíveis clientes e qualquer tipo de descontentamento. Os ataques podem ser realizados por meio de booter, IP stresser, DDoSers e botnets. “Hoje,  o que temos mais visto são booter, IP stresser, DDoSers. Existem, inclusive, serviços vendidos na Internet, por meio do qual o comprador escolhe o tipo de ataque e duração e os atacantes vão lá e fazem o ataques. É muito barato, chega a custar US$ 10 por uma hora de serviços de ataque DDoS”, alertou Miriam von Zuben. Entre as transformações, a especialista mostrou que nos ataques volumétricos, que consomem banda e recursos de redes por fazer requisições ao mesmo tempo, causando congestionamento, houve uma mudança na estrutura de grandes quantidades de pequenas máquinas para pequena quantidade de grandes máquinas. “Hoje, também temos visto muitos DRDoS que usam infraestrutura pública da Internet para amplificação e têm grande poder de fogo”, disse. A prevenção para os de ataques de negação de serviço depende de ações tanto por parte dos usuários, quanto de desenvolvedores de aplicações web e provedores de internet. Para os ISPs, além de proteger os CPEs dos clientes, a orientação é usar senhas bem-elaboradas com grande quantidade de caracteres, fugir das senhas-padrão e, mais importante, habilitar o filtro antispoofing (BCP38). Ademais, vale adotar medidas proativas, como de overprovision, implantar a visibilidade de sistemas e serviço, verificar se os contratos permitem a flexibilidade de banda em casos de ataques e manter contato com a equipe técnica do upstream para que ela ajude em caso de necessidade. Treinar os funcionários de rede para implantar medidas de mitigação também é recomendado. Outra orientação é ficar alerta para os sinais de possíveis ataques, por meio de verificação dos fluxos de entrada e saída de trafego e detecção de intrusões. As medidas incluem ainda filtrar tráfego por IP ou porta de origem de origem ou destino; usar rate-limiting e ACLs em roteadores e switches; conectar upstream; mover para CDN e contratar serviço de mitigação de DNS. Ao final de sua palestra, Miriam von Zuben, da CERT.br, destacou algumas tendências e desafios no combate aos ataques de negação de serviços. A Internet das coisas é uma delas, pois cada vez mais dispositivos móveis estarão conectados à Internet.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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