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O segundo a mais chegou. Sua empresa está preparada?

29 de junho de 2015

por Roberta Prescott

Nesta terça-feira (30/06), o dia terá um segundo a mais. É um ajuste necessário para sincronizar os relógios atômicos à rotação da Terra, que a cada dia desacelera cerca de dois milésimos de segundo ao rodar sobre seu próprio eixo. O fenômeno batizado de leap second ocorre, no Brasil, às 20h59 no horário de Brasília. Desde o começo do ano, especialistas no assunto vêm alertando as empresas sobre possíveis problemas computacionais ocasionados por este um segundo a mais. Em entrevista à Abranet, Antonio M. Moreiras, gerente da área de projetos do NIC.br, explicou que falhas em transações financeiras e problemas em sistemas mais críticos têm probabilidade baixa de ocorrer, mas não devem ser descartados. Em 2012, última vez que tivemos o acréscimo de um segundo, praticamente todos os sites que usavam aplicações Java e alguns dos que usavam o sistema operacional Linux sofreram problemas, como travamentos ou lentidão. Segundo relatos da época, aplicações em Java, rapidamente, começaram a usar 100% da CPU e a empresa publicou instruções aos clientes. Para este ano, a Oracle, proprietária do Java, deixou disponível em seu site algumas instruções. Em janeiro, procurada pela redação da Abranet, a Oracle não respondeu à solicitação de entrevista. Já com relação ao bug no Kernel do Linux, Boris Kuszka, gerente dos arquitetos de soluções da Red Hat, explicou que, em 2012, o problema acometeu usuários apenas dos Estados Unidos onde se usa o Protocolo de Tempo para Redes (NTP) para sincronização dos servidores. No Brasil, onde são usados servidores de tempo local e os usuários não tiveram impacto. De qualquer maneira, ele garantiu que a Red Hat fez correções e rodou aplicativos de testes para evitar problemas. Os clientes que usam RHEL 6.4 adiante não devem ser afetados, pois o sistema já está preparado. Para quem usa versões anteriores, a Red Hat publicou correções no site para serem baixadas e aplicadas. Os clientes também podem rodar aplicativos de testes.   A estratégia do Google será de acrescentar milissegundos de forma gradual aos relógios de seu sistema no dia 30 de junho para evitar falhas. Mas fazer o relógio andar mais rápido não é uma solução que serve para todas as empresas, provedores de Internet ou sites, conforme explicou Moreiras, do NIC.br. “Será um dia fora de sincronismo, o que para um banco, por exemplo, pode não ser viável”, disse o especialista. Procurado por este noticiado, em janeiro, o Google no Brasil recusou, por meio de sua assessoria de imprensa, a dar entrevista ou qualquer posicionamento sobre o assunto. Ainda que não seja preciso temer o leap second como se ele fosse um novo Bug do Milênio, alguns cuidados devem ser tomados para se preparar para possíveis falhas em sistemas operacionais, site e aplicativos. Leia matérias sobre o assunto: Leap second: Internet não vai “cair”, mas é preciso ficar atento a possíveis falhas Leap second: fornecedores se preparam para evitar falhas; Red Hat não acredita em novos erros Artigo: O segundo extra que haverá em 30 de junho e seus impactos 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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