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Dados pessoais: Abranet diz que há um potencial mau uso do direito ao esquecimento

06 de julho de 2015

por Por Redação Abranet

A Associação Brasileira de Internet (Abranet) encaminhou sugestões à consulta pública do anteprojeto de lei de dados pessoais, do ministério da Justiça, e encerrada nesse domingo, 05/07. A entidade, junto com outras do setor e de outras indústrias, pede mudanças que garantam a liberdade de expressão e o direito à informação, além de um comitê multissetorial com poder de influenciar na proteção de dados.Entre as diversas mudanças sugeridas, a Abranet aponta para o potencial mau uso de um certo ‘direito ao esquecimento’ previsto no anteprojeto, quando lá no artigo 17 prevê que o titular terá direito à “dissociação, bloqueio ou cancelamento de dados desnecessários, excessivos ou tratados em desconformidade com o disposto nesta Lei”.Para a entidade, há “preocupação com a redação apresentada, uma vez que considera a possibilidade que alguns dispositivos venham a ser utilizados para afrontar direitos fundamentais do cidadão, como a liberdade de expressão e o acesso à informação” – pois poderiam “resultar em pedidos de modificação de informações que reflitam opinião ou que sejam importantes e válidas no contexto de informação pública”.Novo órgãoA Abranet reclama ainda, de que embora haja diferentes menções a um novo órgão responsável pela política de proteção de dados, “não há no texto qualquer balizamento que indique quem será essa autoridade, qual será sua composição e seu regime jurídico”. Daí propor que ele “estrutura autônoma, que seja neutra e equidistante para avaliar todos os objetivos desenvolvimentistas envolvidos, desde a proteção de dados dos usuários até o progresso tecnológico e a livre iniciativa”. Nesse sentido, para a Abranet tal órgão deve ter:1) membros escolhidos com base em múltiplas visões das questões de privacidade, com formação técnica prevalecendo sobre a política;2) capacidade de análise holística da proteção de dados, levando em conta os impactos na inovação, na economia, nas relações empresariais, internacionais e de consumo, e nas questões concorrenciais3) autonomia e orçamento próprio, desvinculado de eventuais sanções pecuniárias que venham a ser aplicadas pela entidade.De forma semelhante, a Confederação Nacional da Indústria defende a governança multissetorial “composto por representantes da União, do setor empresarial e industrial, da comunidade científica e da sociedade civil organizada, com competência para propor diretrizes e recomendações técnicas e opinar sobre as propostas de políticas governamentais”.A criação desse órgão, no entanto, não é uma unanimidade. As empresas de telecomunicações, por meio do Sinditelebrasil, entendem que a medida é desnecessária. O setor defende “a não criação de um órgão competente específico para fazer a fiscalização e gestão do tratamento de dados pessoais” por entender que “já existem no sistema jurídico brasileiro órgãos com competência para fiscalizar a aplicação das leis vigentes que tratam de dados pessoais, incluindo o Ministério Público”.Essas entidades, assim como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), querem permitir o repasse de dados por órgãos públicos a entes privados. “É de extrema relevância que haja permissão para que as entidades privadas tenham acesso as informações cadastrais e biométricas mantidas pelos órgãos públicos, com o fim principal de realizar a autenticidade e atualização dos dados cadastrais e biométricos, utilizados para realização de negócios, com o intuito principal de evitar fraudes e manter a segurança na concessão de crédito”, diz a entidade que reúne os bancos brasileiros.Pelo texto, porém “é vedado aos órgãos públicos e entidades públicas efetuar a transferência de dados pessoais constantes de bases de dados  que administram ou a que  tenham acesso no exercício de suas competências legais para entidades privadas, exceto em casos de execução terceirizada ou mediante concessão e permissão de atividade pública que o exija e exclusivamente para fim específico e determinado”.E sob alegação de ‘engessar’ aplicativos ou mesmo causar ‘fadiga do consentimento’, há diferentes pedidos para que esse procedimento seja otimizado. Nas palavras da CNI, “não é razoável e viável exigir que, a cada ato de tratamento dos dados (coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, transporte, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação), o titular tenha que manifestar o consentimento expresso e específico para que o titular possa realizar o tratamento dos dados”.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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