sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#004 -  Transformação Digital e IA: conversa com Renata Muramoto, Sócia-líder de Consultoria Empresarial na Deloitte
#004 - Transformação Digital e IA: conversa com Renata Muramoto, Sóci...
01h00/04 mar 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Aumento do ICMS preocupa TV paga; Anatel se posiciona contra avanço tributário

Aumento do ICMS preocupa TV paga; Anatel se posiciona contra avanço tributário

04 de agosto de 2015

por Roberta Prescott e Ana Paula Lobo

Aumento do ICMS preocupa TV paga; Anatel se posiciona contra avanço tributário
Um possível aumento na alíquota do ICMS preocupa o setor de televisão por assinatura. Citando um estudo da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), Oscar Simões, presidente da ABTA, sinalizou que haverá reduções de demanda e da base de assinantes caso o imposto seja elevado. De acordo com os números mostrados na abertura da feira e do congresso ABTA 2015, realizado nesta semana em São Paulo, os atuais 19,8 milhões de assinantes poderiam cair para 17,9 milhões em 2016 com aumento de 15% no ICMS.    Hoje, a televisão paga chega a 64 milhões de brasileiros, fruto de um ritmo acelerado de crescimento ocorrido a partir de 2007. Contudo, depois de dobrar a base de entre 2010 e 2014, o setor está agora diante de um momento mais crítico. “Desde o fim de 2014, o setor parou de crescer e há inadimplência”, pontuou Simões.    O presidente da ABTA ressaltou ainda que esta retração ocorre em um cenário de surgimento de modelos de negócios que não estão sujeitos às mesmas obrigações regulatórias e tributárias. Referindo-se às empresas que usam a Internet para prover serviços, as chamadas OTTs, Simões, chamou a atenção para a necessidade de o setor de TV por assinatura ter de cumprir com cerca de mil obrigações legais e regulatórias. “Não estamos buscando privilégios, mas condições isonômicas”, enfatizou.  Sobre o tema da regulamentação do setor, João Rezende, presidente da Anatel, fez questão de enfatizar que a agência é contra o aumento da carga tributária para o setor. “Estamos apostando na simplificação regulatória e no aumento da competição. Temos também de avançar nas questões de qualidade. As empresas precisam compatibilizar suas ofertas com a demanda”, disse. Como exemplo citou o grande pacote de canais que as operadoras empurram aos clientes. “O setor precisa modular os pacotes para as classes D e E.  Em conversa com jornalistas, Rezende comentou o enquadramento das OTT. Na manhã desta terça-feira, Carlos Manuel Baigorri, superintendente de competição da Agência Nacional de Telecomunicações, defendeu que não faz sentido exigir das OTT as mesmas regulações das empresas regidas pelo SeAC. Baigorri disse que faria mais sentido promover uma desregulação das empresas regidas pelo SeAC em alguns casos Rezende disse que se trata de uma discussão sobre isonomia. Ele destacou que os debates sobre como ficam as relações do setor de telecomunicações tradicionais com as novas tecnologias e mídias — principalmente, as que produzem conteúdo ou trabalham apenas no ramo da Internet este tem — não estão resolvidos no mundo inteiro.   E com relação ao imposto foi no ponto. Seria um desserviço para o setor e para o usuário, que perderá ainda mais o poder de compra. Mas nós não temos nenhuma autoridade sobre os Estados, lamentou. Rezende se mostrou decepcionado pelo setor não chegar aos 30 milhões de assinantes em 2020. As operadoras de telecom não investiram tanto como nós acreditávmos que elas iriam investir, admitiu o presidente da Anatel. Mas ele rejeitou a tese que as regulações - 1650 para o setor - sejam responsáveis pela estagnação da base. As empresas reclamam que a Anatel é intervencionista, mas elas não fazem acordos com os órgãos dos consumidores. A pressão do usuário é grande. E elas precisam entender. No fundo, há um descasamento entre o marketing das empresas e a realidade do usuário, afirmou. Atualizado às 19:20 para acréscimo de informação. 

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais