sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Custo por assinante em sistemas LTE é menor se comparado a outras tecnologias de acesso, diz Alcatel-Lucent

Custo por assinante em sistemas LTE é menor se comparado a outras tecnologias de acesso, diz Alcatel-Lucent

04 de dezembro de 2015

por Roberta Prescott

Com o leilão de sobras se aproximando, a redação da Abranet quis saber se os principais fornecedores de tecnologia estão preparados para atender às necessidades dos provedores de Internet. Conheça o que a Alcatel-Lucent está fazendo, a partir desta entrevista com Roberto Falsarella, gerente de soluções de redes. Abranet: Qual tecnologia é a mais recomendada para as faixas a serem licitadas? Roberto Falsarella: O leilão da Anatel será para faixas licenciadas. Para FDD são 1800 MHz e 2,5 GHz e para TDD são as faixas de 1900 Mhz e 2,5 GHz. Nestas faixas, a tecnologia LTE é a mais recomendada, pois todas são padronizadas e contemplam um ecossistema farto de dispositivos e infraestrutura LTE.  Quais soluções a Alcatel tem para ISPs entrarem em LTE?  A Alcatel-Lucent possui toda a solução fim-a-fim de infraestrutura LTE, com exceção dos terminais.  Para o Acesso Rádio: - Macrocell eNodeB são as soluções tradicionais; - Metrocell são eNodeBs miniaturizados, com menor potência e tamanho. Isso simplifica a instalação e reduz o custo inicial. Esta é uma alternativa para os ISPs começarem de forma discreta ou com um Capex limitado.   Na transmissão IP, temos tecnologias como rádio micro-ondas, GPON, metro-ethernet, transmissão ótica e outras. Temos o mais completo portfólio e conhecimento de transmissão IP para redes LTE da indústria.  Em core LTE (ePC), a vantagem é que os elementos são virtualizados/cloud e podem rodar em servidores tradicionais ou em data centers. Outra vantagem do Core LTE virtualizado é ser escalável, pode-se começar pequeno e escalar conforme a demanda. Outra opção é a de compartilhar o Core LTE entre vários ISPs.  Quanto custa esta infraestrutura? O custo por assinante para o acesso é bem menor em sistemas LTE quando comparado a outras tecnologias de acesso como rádio ponto-a-ponto, rádio ponto-multiponto ou FTTx (fibra). Para as tecnologias que utilizam rádios, o terminal do cliente é caro. Para a fibra, a instalação da fibra é cara. Por outro lado, o LTE é mais caro que Wi-Fi. Para se ter uma ordem de grandeza de custos, durante um período de três anos, a capacidade do acesso rádio depende da largura de banda da licença para o serviço a ser oferecido. Assumindo que seja um serviço de dados LTE com 2 Mbps no downlink e 256 kbps no uplink, é possível ter 600 assinantes numa macrocell ou 200 assinantes numa metrocell. Neste caso, o [custo total da posse] TCO (Capex mais Opex durante três anos) do acesso rádio por assinante seria de aproximadamente 180 dólares por assinante para a macrocell e aproximadamente 20 dólares por assinante para a metrocell, considerando valores médios de mercado.  Em cima destes números, é necessário acrescentar as demais despesas internas do ISP, despesas com terminais LTE e relacionamento com cliente e despesas com restante da rede (transmissão backhaul, core LTE, acesso à Internet, OSS, billing etc.  O TCO da metrocell é menor que a macrocell, devido a despesas com infraestrutura e Opex menores (por exemplo: aluguel de espaço em torre).  O que os ISPs devem fazer para se preparar para ofertar LTE?   As frequências licenciadas permitem ter um maior controle sobre a qualidade de serviço a ser oferecido para o usuário final, que podem ser utilizadas nas localidades onde o Wi-Fi esteja congestionado ou para oferecer serviços diferenciados a certos clientes. É importante mapear qual é o cliente alvo do provedor de Internet e quais tecnologias existem para atender a este cliente. Algumas alternativas para se providenciar banda larga são: via rádio ponto-a-ponto ou ponto-multiponto e FTTx (fibra), mas o custo para conectar cada cliente é geralmente mais caro que LTE. O importante é que LTE permite lançar uma rede aos poucos (funcionalidade básica, cobertura pontual) e ir melhorando com o tempo. Outra flexibilidade é que se permite compartilhar ativos entre vários ISPs. Compartilhamento hoje em dia é comum para a infraestrutura (torres, energia, terreno). O LTE permite compartilhar também o core, a transmissão IP, e eventualmente também a eNodeB. Compartilhar diminui os custos de lançamento da rede.  Como gerenciar a rede LTE? É possível gerenciar todos os elementos da rede LTE desde o terminal, passando pela interface aérea, a transmissão backhaul, até o core da rede. Todo o elemento de rede é visível e gerenciável. O básico seria começar como uma gerência da rede de Acesso de Rádio e a gestão dos assinantes. Depois disso, se podem explorar os demais elementos.  Quais possibilidades o LTE oferece aos ISPs? As frequências licenciadas permitem um maior controle sobre a qualidade de serviço a ser oferecido para o usuário final, podendo ser utilizada nas localidades onde o Wi-Fi esteja congestionado ou para oferecer serviços diferenciados a certos clientes. Com LTE, abre-se também uma grande oportunidade para explorar novos modelos de negócios tais como: conectividade para IoT (Internet das Coisas), cidades digitais / e-Gov, modalidades de MVNO (para indústria vertical, associado a algum serviço over-the-top), Mi-Fi de hotspots nomádicos com Wi-Fi, aplicações específicas como transferência de dinheiro, acordos de roaming com outras ISPs, mobilidade para Wi-Fi etc. Para este último, “mobilidade para Wi-Fi”, o core LTE possibilita conectar a um Wi-Fi gateway, que faria toda a mobilidade e controle entre uma rede LTE e Wi-Fi. Vários ISPs atualmente possuem redes Wi-Fi que podem ser reutilizados para melhorar a cobertura como um todo. Por exemplo: uso de LTE em ambientes externos e uso de Wifi em ambiente interno. Usa-se o mesmo terminal que se conecta ao LTE ou Wi-Fi conforme nível de sinal.  Para a Alcatel , qual é, do ponto de vista de negócios, a oportunidade que surge a partir da entrada dos ISPs neste mercado? A entrada de ISPs tem as seguintes vantagens para a Alcatel-Lucent e para a indústria de Tecnologias de Informação e Comunicação: - aumenta o tamanho do mercado direcionável para TIC, somos fornecedores de tecnologia e infraestrutura fim-a-fim. - maior competição representa mais oportunidades para inovação e mais diversidade na oferta de serviços que podem fomentar alguns mercados novos (como, por exemplo, explorar Internet das Coisas) - aumento na penetração de banda larga, que tende a aumentar o poder aquisitivo da população e, por consequência, aumenta o capital reinvestido no mercado de TIC.

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais