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Com OpenCDN, NIC.br quer descentralizar o tráfego Internet no Brasil

07 de dezembro de 2015

por Ana Paula Lobo

Descentralizar o tráfego do eixo São Paulo/Rio de Janeiro e permitir a distribuição dele pelos 25 Internet Exchanges (PTTs) ativos do NIC.br. Essa é a ideia original do projeto OpenCDN, lançado pelo NIC.br no IX Fórum, realizado nesta segunda-feira, 07/12, em São Paulo. A proposta - ainda no papel - prevê que provedores Internet e provedores de conteúdo - compartilhem recursos e banquem os custos, como o de contratação de rede de transportes, para fomentar essa universalização do conteúdo em outras regiões. O modelo de negócios, admite Milton Kashiwakura, do NIC.br, ainda está em estudo e há vários à mesa. A proposta é realizar um piloto, em Curitiba, no primeiro trimestre de 2016. Essa iniciativa teria o custo bancado pelo NIC.br, mas toda e qualquer ação do OpenCDN será viabilizada com recursos dos seus participantes.O NIC.br faria a gestão e a ideia é que os IXs sejam utilizados e o NIC.br participe da negociação para alcançar o custo mais barato possível. Não se pode ter o tráfego Internet brasileiro fconcentrado 80% em São Paulo e outros tantos no Rio de Janeiro e o Brasil inteiro para distribuir. Os custos vão cair se todo o ecossistema participar. É economia colaborativa, ponderou Kashiwakura. O NIC.br já iniciou negociações com os principais players de CDN no Brasil, hoje, entre eles, Netflix, Google e Facebook, mas até o momento, não fechou a participação de nenhum deles na iniciativa. Também já está decidido que os IX de São Paulo e Rio de Janeiro ficam fora da iniciativa. Se o ecossistema não se movimentar, o OpenCDN não sairá do papel. Já há iniciativas desse porte no Equador e em parte da Europa. Ela vai reduzir muito o custo e vai trazer resiliência ao acesso à Internet do usuário final, acrescentou o diretor do NIC.br. Atualmente, no Brasil, segundo dados do organismo do CGI.br, 70% do tráfego dos provedores Internet advém dos cinco principais CDNs do pais - Google, Facebook, Netflix, Amazon e Globo. O OpenCDN, acrescenta ainda Antonio Moreiras, do IX.br, é voltado para o pequeno provedor, que não tem recursos para atrair os servidores cash desses CDNs. Hoje há mais de 70 sistemas autonômos de Minas Gerais interligados diretamente no IX de São Paulo. Não vejo essa necessidade se tivermos a distribuição descentralizada, explicou o especialista. Para o presidente da Abranet, Eduardo Parajo, conceitualmente, o projeto OpenCDN é uma ótima ideia. Descentralizar o conteúdo é uma missão de todos que trabalhamos com a Internet. E seria muito saudável, disse. Mas há a questões para serem colocadas à mesa. Entre elas, a definição do melhor modelo de negócios e a repartição das despesas, uma vez que o NIC.br não estará à frente da viabilidade econômica da iniciativa.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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