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IDC prevê crescimento de 2,6% para o mercado brasileiro de TIC em 2016; entenda as previsões

28 de janeiro de 2016

por Roberta Prescott

O mercado brasileiro de tecnologia da informação e comunicação deve crescer 2,6% em 2016 na comparação ao ano passado. A previsão foi divulgada nessa quinta-feira (28/1) pela empresa de inteligência de mercado e serviços de consultoria IDC Brasil. De acordo com Denis Arcieri, country manager da IDC Brasil, o baixo índice de crescimento previsto para 2016 não é surpresa, visto que o difícil cenário da economia brasileira condiciona os investimentos e desafia as empresas melhorarem sua eficiência e desenvolverem diferenciais competitivos. No entanto, o mercado total de serviços corporativos de telecom fechará 2016 com uma queda de 0,5% em comparação a 2015. A IDC explica que o crescimento nos serviços de dados e datacenter não serão suficientes para compensar as perdas dos serviços de voz fixa e móvel. Para João Paulo Bruder, coordenador de pesquisas de telecom da IDC Brasil, o ano de 2015 foi o primeiro da série histórica com queda nas assinaturas móveis em operação, mas, por outro lado, a participação do pós-pago seguiu aumentando ano a ano e atingiu recorde no ano passado. Bruder aposta em uma mudança na distribuição da receita das operadoras, com dados móveis superando voz até 2018. Isto implica em mudanças nos investimentos em infraestrutura de redes, que deverão focar na transmissão de dados sobre 3G e LTE Advanced, e mudanças na estratégia de marketing. Olhando para o mercado corporativo, Denis Arcieri diz que o momento é de buscar oportunidades para soluções tecnológicas escaláveis e flexíveis, baseadas no que a IDC chama de terceira plataforma, composta por computação em nuvem, mobilidade, mídias sociais e big data. Uma das tendências apontadas é a busca pela transformação digital, estreitando a relação entre TI e linhas de negócios. Na visão de Pietro Delai, gerente de consultoria e pesquisa enterprise da IDC Brasil, as soluções baseadas em modelos colaborativos ou de compartilhamento, e novas aplicações desenhadas para rodar na nuvem e oferecer uma experiência consistente ao usuário final, em qualquer lugar e em qualquer dispositivo, estarão em foco. A Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês para Internet of Things) ganha força, movimento, segundo a IDC, US$ 4,1 bilhões no Brasil neste ano. De acordo com a consultoria, no mercado corporativo, as empresas migrarão aplicações tradicionais, como telemetria e monitoramento, para o paradigma de IoT. Fornecedores de equipamentos e desenvolvedores de plataformas, software e soluções industriais intensificarão o lançamento de soluções de IoT personalizadas e em escala para as empresas.  No âmbito doméstico, em pesquisa recente a IDC constatou que em cerca de 10% dos lares brasileiros entrevistados havia algum dispositivo que transmite e recebe dados por meio da internet, como consoles de jogos, TVs inteligentes, ares-condicionados e câmeras de segurança, entre outros. A estimativa para este ano é que os dispositivos domésticos conectados à internet movimentarão cerca de US$ 37 milhões no Brasil. Confira outras previsões: Dispositivos — ainda que em queda em comparação ao ano passado e apesar da retração no mercado consumidor, as vendas devem ficar em torno de 40 milhões de celulares, 6 milhões de PCs e 5 milhões de tablets comercializados. Pagamentos móveis — superam os 30% de todas as operações financeiras durante o ano, impulsionado pelo crescimento da população bancarizada, pela base instalada de smartphones habilitados para NFC (Near Fiel Communication) e pagamentos baseados em carteiras digitais.  Mobilidade corporativa — neste ano, cerca de 50% das companhias restringirão o BYOD (bring your own device ou ‘traga seu próprio dispositivo’) e mais de 70% delas terão algum tipo de controle associado à mobilidade. Haverá incremento da preferência por dispositivos providos pela própria empresa. Computação em nuvem — Infraestrutura como serviço segue como porta de entrada para a nuvem pública, enquanto plataforma como serviço (PaaS) e software como serviço (SaaS) terão o foco em cargas de trabalho que serão consideradas corriqueiras  ou de uso geral. A expectativa é de um crescimento de 20% nos serviços de nuvem pública ao ano, até o fim da década. Segurança — o avanço de tecnologias da terceira plataforma exige uma evolução do tema de segurança nas empresas. A participação do orçamento de segurança avançará ao menos dois pontos percentuais no orçamento de TI e representa um desafio para os gestores. Além disso, questões de governança entram na pauta de discussões dividindo a atenção com tópicos como acesso e conectividade. Big Data/Analytics — a previsão é de que este mercado movimente US$ 811 milhões no Brasil em 2016. A proximidade entre as áreas de TI e de linhas de negócio tem levado a um melhor entendimento das necessidades das empresas, gerando bons resultados. O movimento tende a se intensificar neste ano, com uma expansão do uso e ampliação a novas áreas de negócios. Social Business e Customer Experience — empresas terão maior interesse por estes teas para destacar-se da concorrência no cenário econômico adverso. Até agora, as iniciativas em mídias sociais tinham como objetivo gerar consciência, colaboração e geração de demanda, mas não atraíam tanta receita. Agora, as empresas devem potencializar seus canais sociais, combinados com big data e analytics e mobilidade, para trabalhar com recomendações mais assertivas, análise e previsão de demanda, melhoria na experiência com dispositivos móveis, detecção precoce de problemas e atendimento com maior suporte para respostas e avaliação de sentimento. A IDC Brasil prevê que uma em cada quatro empresas brasileiras iniciarão novos projetos voltados para social em 2016.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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