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  4. Para Abranet, isonomia entre pacotes de dados deve prevalecer na regulamentação do Marco Civil

Para Abranet, isonomia entre pacotes de dados deve prevalecer na regulamentação do Marco Civil

01 de março de 2016

por Roberta Prescott

A Associação Brasileira de Internet (Abranet) enviou suas contribuições para a consulta pública sobre a regulamentação do Marco Civil da Internet. A associação fez sugestões para a redação de diversos artigos e apresentou comentários para melhorar a minuta, como, por exemplo, que a regulamentação do Marco Civil da Internet preze pela utilização dos termos e expressões já adotados na Lei 12.965/2014. No que se refere ao capítulo de neutralidade de rede, a Abranet sugeriu retirada ou modificação de incisos e parágrafos de alguns artigos. A Abranet reforçou que garantir o princípio da isonomia entre pacotes de dados deve ser a máxima a ser observada na regulamentação da Internet no Brasil. E enfatizou que “a possibilidade de discriminação em função de classes de aplicações dá margem à adoção de práticas, por prestadores de serviços de telecomunicações, com vistas a favorecer o funcionamento de determinadas classes de aplicações (vídeos, por exemplo) à custa da neutralidade, o que certamente se afasta da premissa que orientou a Lei 12.965/2014”. Entre outros pontos, a Abranet defendeu, por exemplo, que o atendimento a padrões de qualidade estabelecidos pela Anatel é situação das obrigações habituais dos prestadores do serviço de transmissão, comutação e roteamento, inerentes ao regime jurídico da prestação de serviços de telecomunicações no Brasil, não se podendo admitir que o princípio da neutralidade de rede seja excepcionado para o simples cumprimento do que é a própria essência do serviço de telecomunicações, de interesse público. Em outro momento, a Abranet aponta que sugere que o Decreto explicite que a degradação ou discriminação de tráfego para atendimento de questões imprescindíveis para adequada prestação dos serviços e das aplicações deve se dar de forma excepcionalíssima, garantindo-se que não haverá seleção, em hipótese alguma, de tráfego ou de aplicação específica a ser despriorizada, salvo aqueles que se enquadrem no inciso I do artigo 5o do Decreto ou na condição de serviços de emergência. Quanto à fiscalização (Art. 5o, §2º), a Abranet sugere a que a Anatel atue na fiscalização e apuração de infrações quanto aos requisitos técnicos, mas sem prejuízo da atuação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), no que diz respeito aos impactos concorrenciais e consumeristas, respectivamente, consideradas as diretrizes estabelecidas pelo CGI. Sobre os acordos entre provedores de conexão e provedores de aplicação (Art. 8º), a Abranet considera essencial que o Decreto assegure, em linha com o Marco Civil da Internet, que os acordos comerciais (e não somente entre provedores de conexão e provedores de aplicações) preservem não apenas a natureza pública e neutra da rede, mas também que não atentem contra a garantia de acesso e uso das redes que servem de suporte para prestação de serviços de Internet. A associação também ressalta que a redação deve ser elaborada de forma a não obstaculizar o desenvolvimento/surgimento de novas tecnologias e serviços. Até 0h desta terça-feira, 1º de março, o Ministério da Justiça havia recebido 1.469 contribuições à consulta pública de todos os lados. Teles, provedores, fabricantes de equipamentos, empresas de internet, sociedade civil, juristas, técnicos e acadêmicos destacaram problemas que precisam ser reparados no texto. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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