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  4. Nos EUA, proposta da FCC endurece política de privacidade de dados para ISPs

Nos EUA, proposta da FCC endurece política de privacidade de dados para ISPs

10 de março de 2016

por Roberta Prescott

Nos EUA, proposta da FCC endurece política de privacidade de dados para ISPs
O órgão que regulamenta as telecomunicações nos Estados Unidos, a Federal Communications Commission (FCC), divulgou proposta que tornam mais rígidas as políticas de privacidade, segurança e transparência no uso dos dados recolhidos por provedores de Internet de seus clientes. A FCC quer garantir que os clientes sejam informados pelos ISPs se e quais dados estão sendo usados e compartilhados por eles. Os ISPs ficariam obrigados a obter o consentimento de seus clientes quanto à sua política de uso dos dados. A proposta, segundo argumentou FCC, atende aos requisitos de privacidade da Lei de Comunicações para o que chamou de tecnologias de comunicações mais significativas de hoje: o serviço de acesso à Internet de banda larga. No texto, a FCC diz que, quando os consumidores se inscrevem serviços de acesso à Internet, eles não deveriam ter que prescindir do direito à privacidade. A proposta será votada pela comissão completa da entidade no próximo dia 31 de março e, se aprovada, será submetida à consulta pública.   No texto, o órgão diz que os consumidores merecem saber quais informações estão sendo recolhidas e como elas estão sendo usadas, em que circunstâncias estão sendo compartilhadas com outras entidades. “Os provedores de banda larga devem fornecer divulgações precisas de suas práticas de privacidade e de forma que seja de fácil compreensão e acessível”, diz o texto. Com relação à segurança, a FCC coloca que os provedores de banda larga têm a responsabilidade de proteger os dados de seus clientes, tanto enquanto são carregados em sua rede quanto onde ficam armazenados. Além disto, diz que é dever dos ISPs armazenarem os dados em local seguro, protegendo os dados de brechas e vulnerabilidades que possas colocar em risco as informações. Os ISPs também ficariam obrigados a informar seus clientes caso algum dado tenha sido comprometido. >>> Leia a íntegra da proposta aqui. Em nota, o Open Technology Institute (OTI) aplaudiu a proposta da FCC e disse que tem sido um apoiador ativo das regras de privacidade de banda larga. Para o OTI, a proposta da FCC tem como objetivo clarificar as obrigações de privacidade dos fornecedores de serviços de acesso à Internet de banda larga. Para Sarah Morris, consultora-sênior e diretora de política do OTI, os provedores de banda larga estão em posição de capturar informações detalhadas sobre os sites que seus clientes visitam e os aplicativos que eles usam, enquanto os clientes são deixados ao sabor destas práticas intrusivas. “A Lei de Comunicações reconhece a sensibilidade da relação fornecedor-cliente e coloca a FCC para garantir que os prestadores protegam as informações que eles coletam. Quando a FCC reclassificou o acesso à Internet como um serviço tier II, no ano passado, ela corretamente reconheceu que os provedores de banda larga, assim como as operadoras de telefonia, devem obedecer às proteções de privacidade no âmbito do tier II”, afirmou em nota divulgada à imprensa. Para ela, um quadro claro de privacidade, desenvolvido sob a autoridade de longa data e concedido à FCC nos termos do Artigo 222 da Lei das Comunicações, irá beneficiar os usuários da Internet, garantindo que a assimetria de poder entre os clientes e seus fornecedores de serviços de Internet seja mitigado pela proteção à privacidade do consumidor.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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