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  4. Incidentes de segurança caem 31% em 2015, mas ataques a servidores web aumentam 128%

Incidentes de segurança caem 31% em 2015, mas ataques a servidores web aumentam 128%

15 de março de 2016

por Roberta Prescott

O número de notificações de incidentes de segurança envolvendo redes conectadas à Internet no País diminuiu em 2015, de acordo com levantamento do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). O centro divulgou que recebeu, no ano passado, 722.205 notificações de incidentes de segurança envolvendo redes conectadas à Internet no País, número 31% menor que o total de 2014. Do total de incidentes registrados no ano passado, as notificações de ataques a servidores web destacaram-se com aumento de 128% em relação a 2014, totalizando 65.647 notificações. As notificações são reportadas voluntariamente por administradores de redes e usuários de Internet. Em 2014, o CERT.br havia registrado 1.047.031 notificações envolvendo redes conectadas à Internet no País no ano passado, uma cifra 197% maior que a obtida em 2013. Os atacantes exploram vulnerabilidades em aplicações Web para, então, hospedar nesses sítios páginas falsas de instituições financeiras, cavalos de troia (usados para furtar informações e credenciais), ferramentas utilizadas em ataques a outros servidores Web e scripts para envio de spam ou scam. Para Cristine Hoepers, gerente do CERT.br, os números evidenciam necessidade de se pensar segurança logo no início do desenvolvimento web. De acordo com o CERT.br, pelo terceiro ano seguido, observou-se uma grande quantidade de notificações de ataques de força bruta contra sistemas de gerenciamento de conteúdo (content management system — CMS), tais como WordPress e Joomla. Este tipo de ataque, que consiste em adivinhar, por tentativa e erro, o nome de usuário e senha de administração destes sistemas, pode ser prevenido com a elaboração de senhas fortes, assim como a implementação de verificação em duas etapas, que adiciona uma camada extra de proteção ao acesso de uma conta. O CERT.br também informou que houve aumento de 48% totalizando 391.223  notificações referentes às varreduras, técnica que tem o objetivo de identificar computadores ativos e coletar informações sobre eles. As varreduras do protocolo de rede TELNET (23/TCP) corresponderam a 22% do total de notificações desta categoria de incidentes, sendo que, em 2014, elas representavam apenas 10% do total.   As varreduras de SMTP (25/TCP) que, quando abusadas, servem para o envio de spam, por outro lado, caíram de 24% do total, em 2014, para menos de 7% de todas as varreduras reportadas em 2015.   No ano passado, 25.360 incidentes sobre computadores que participaram de ataques de negação de serviço (DoS, do inglês denial of service) foram informados ao CERT.br. Este número foi 89% menor que os dados de 2014, ano que as notificações de DoS chegaram a 223.935. O CERT.br alertou que este tipo de ataque continua a envolver protocolos de rede que podem ser utilizados como amplificadores de tráfego, tais como: CHARGEN (19/UDP), DNS (53/UDP), NTP (123/UDP), SNMP (161/UDP) e SSDP (1900/UDP). Houve queda também no número de tentativas de fraude. Em 2015, foram 168.775 notificações, 64% menor em relação a 2014. Os casos de páginas falsas que não envolvem bancos e sítios de comércio eletrônico tiveram um aumento de 19%. Já as notificações de casos de páginas falsas de bancos e sítios de comércio eletrônico (phishing clássico) diminuíram 32%, enquanto aquelas sobre Cavalos de Troia tiveram uma queda de 59% em relação a 2014.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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