Quem não adotar SDN e NFV não será bem-sucedido, defende VP da NTT Com

17 de março de 2016

por Roberta Prescott

Quem não adotar SDN e NFV não será bem-sucedido, defende VP da NTT Com
Redes definidas por software (SDN, na sigla em inglês) e virtualização de funções de rede (NFV, na sigla em inglês) são duas inovações que devem entrar no radar dos provedores de Internet. Em entrevista exclusiva à Abranet, Michael Wheeler, vice-presidente-executivo para unidade global de redes IP da NTT Communications Corporation (NTT Com), defendeu que a adoção destas práticas torna o negócio mais eficiente. Com o tráfego de dados em ascensão, a questão principal é como gerenciar a necessidade de se implantar cada vez mais infraestrutura e de se obter retorno sobre o contínuo investimento em redes. Wheeler chamou esta conjuntura de um “bom desafio”, uma vez que aponta para um mercado em crescimento e não em retração, mas o VP chamou atenção para o alto custo que envolve a constante atualização. O caminho, de acordo com ele, passa pela adoção de tecnologias de virtualização, como SDN e NFV, que são benéficas para o negócio e podem ajudar a gerenciar os custos. Outro desafio é avaliar a real demanda por capacidade, nem subestimando e nem superestimando, para saber como endereça-las de forma adequada.   Ainda que a adoção de tais arquiteturas não faça parte da realidade atual de muitos provedores de acesso à Internet, principalmente os de menor porte, Wheeler acredita que os ISPs devem incluir estas tecnologias em seus planejamentos e não deixar de implantá-las. “Estas ferramentas de automação têm um custo, mas se eles não tirarem vantagem das capacidades desta automação eles vão não serão bem-sucedidos no longo prazo”, ressaltou. “A questão é muito mais sobre quando adotar e não se, porque não adotando é 100% garantido que vai falhar.” Wheeler indica que os ISPs devem começar por uma parte pequena da rede e evoluir aos poucos.    Em 2011, a NTT Com lançou seu Ponto de Presença (PoP) em São Paulo para fortalecer sua atuação local junto a provedores de serviço de Internet (ISPs) e de conteúdo (ICPs). A NTT Com acredita que, neste ano, a infraestrutura de comunicação do Brasil será testada novamente por causa dos Jogos Olímpicos. “A Copa do Mundo de 2014 gerou um volume nunca visto antes de conteúdo de dados e vídeos e é esperados que os Jogos Olímpicos ultrapassassem estes números e recordes”, disse Wheeler, completando que a função das operadoras internacionais será fundamental para atender à necessidade de conectividade. 

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