sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Porcentual de lares com Internet não aumenta e desigualdade permanece alta

Porcentual de lares com Internet não aumenta e desigualdade permanece alta

13 de setembro de 2016

por Roberta Prescott

Porcentual de lares com Internet não aumenta e desigualdade permanece alta
ATUALIZADA - A proporção de domicílios brasileiros com conexão à Internet banda larga permaneceu a mesma em 2015 em comparação com o ano anterior e a desigualdade no acesso ainda é uma barreira a ser vencida, uma vez que os mais ricos e moradores da zona urbana concentram as conexões. Alto preço do serviço e falta de infraestrutura em determinadas áreas são as principais barreiras para a expansão da banda larga no País. Foi isto que revelou a pesquisa TIC Domicílios 2015 do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), realizada anualmente pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Em 2015, 51% dos lares tinham Internet, um total absoluto de 34,1 milhões de domicílios. Em 2014, o porcentual foi de 50% totalizando 32,3 milhões de habitações. A discrepância social segue alta. Na comparação entre ricos e pobres, enquanto 97% dos lares da classe A e 82% da classe B possuíam acesso à Internet, apenas 49% dos lares da classe C e 16% das D/E contavam com o serviço. A diferença fica ainda maior na comparação entre domicílios em área urbana (56% com Internet) e rural (22%). Entre as regiões, a maior concentração de lares com Internet está na região Sudeste (60%), seguida da Sul (53%), Centro-Oeste (48%), Nordeste (40%) e Norte (38%). O porcentual apresenta variações em relação com registrado em 2014. Houve aumento de penetração de banda larga no Centro-Oeste (44%), Nordeste (37%), Norte (35%) e Sul (51%) — o Sudeste manteve os mesmos 60% de domicílios com acesso à Internet. Durante coletiva de imprensa, o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa, afirmou que a diferença de 50% para 51% é uma variação muito pequena e, por isto, não se pode levar em crescimento. “Fica a mensagem para os gestores públicos da necessidade de rever as políticas de inclusão, porque as desigualdades socioeconômica e regional são persistentes”, disse.  Entre os principais fatores que levam a esta desigualdade estão o preço do serviço e a disponibilidade de acesso. Do total de domicílios sem acesso à Internet, 60% deles alegam que o custo é muito caro. Na área rural, há agravantes além do preço, como a falta de computador no domicílio (55%) e a falta de disponibilidade de Internet na região (53%). “Deveria haver políticas para redução do preço de acesso, que ainda é caro para as pessoas de menor poder aquisitivo”, completou Barbosa.   Celular como principal acesso Em 2015, 33,2 milhões de domicílios possuíam computador, o que corresponde a 50% dos lares do País. Destes, 64% dos lares tinham computadores portáveis; 51% contavam com computadores de mesa e 38% com tablets. No entanto, apesar da presença dos PCs, a massificação dos aparelhos inteligentes fez com que os telefones celulares ultrapassassem os computadores como principal dispositivo para conexão à Internet pelos indivíduos. Em 2015, 89% dos indivíduos usuários de Internet preferiam acessar por meio de aparelhos celulares, contra 65% que optaram pelos computadores. Em 2014, o porcentual foi de 76% para celulares e 80% para computadores. Na zona rural, a diferença foi ainda maior, com o uso de celulares saltando de 64%, em 2014, para 85%, em 2015, e o de computador caindo de 66% para 44% no mesmo período.  Barbosa observou que, apesar do fato de os celulares representarem a inclusão do cidadão no mundo online e de os aparelhos terem mais capacidade de processamento, ainda há limitações que inibem o desenvolvimento de habilidades requeridas no trabalho. “É preocupante porque as classes mais baixas usam o celular para ter acesso à Internet e não desenvolvem tais habilidades”, destacou.   A questão levantada por Barbosa ganha relevância em um cenário no qual o maior porcentual de habilidades para uso de computador, de acordo com a pesquisa, é copiar ou mover um arquivo ou uma pasta — apontado por 56% dos entrevistados. Na sequência, com 51%, está anexar arquivos em e-mail, seguido de copiar e colar informações em um documento (49%) e transferir arquivos entre computador e outros equipamentos ou dispositivos (43%). Apenas 7% criaram programa de computador usando linguagem de programação; 26% criaram apresentações de slides e 27% instalaram novos equipamentos, como modem, impressora, câmera ou microfone.  A pesquisa TIC Domicílios tem por objetivo geral medir o acesso e os usos da população em relação às tecnologias de informação e comunicação. Com abrangência nacional, a pesquisa fez, entre novembro de 2015 e junho de 2016, 23.465 entrevistas em 350 municípios brasileiros. As entrevistas domiciliares foram realizadas presencialmente usando questionário estruturado, aplicado por meio de tablets. Leia também: Brasil ainda tem 32,8 milhões de domicílios desconectados Conexões Wi-Fi aumentam e ganham relevância como meio de acesso à Internet  Atualizada às 16:45 para inserção de informações. 

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais