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Brasil ainda tem 32,8 milhões de domicílios desconectados

13 de setembro de 2016

por Roberta Prescott

A expansão da banda larga no Brasil ainda é um tema urgente, principalmente, para conectar os mais pobres do País. De acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2015, existem no País 32,8 milhões de domicílios desconectados, a maioria deles (aproximadamente 30 milhões) das classes C e D/E. Apesar de o Sudeste ter a mais alta penetração de banda larga, a grande parte de domicílios desconectados (11,7 milhões) está na região, devido à alta densidade demográfica.  Para o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa, além dos preços, considerados caros, em muitas áreas, principalmente, do Norte e Nordeste a disponibilidade de acesso é restrita e faltam empresas para ofertar o serviço. “Precisamos ter políticas públicas que reduzam o preço de acesso à Internet para classes mais baixas”, destacou durante coletiva de imprensa, nesta terça-feira (13/09) para divulgação da pesquisa.  Olhando pelo lado de indivíduos conectados, a pesquisa mostrou que a quantidade de brasileiros usuários de Internet chegou a 102 milhões em 2015 (58% da população com mais de dez anos), acima dos 94,2 milhões de 2014 (55% da população). Contudo, as desigualdades socioeconômicas imperam. Entre os mais ricos, 95% da população da classe A e 82% da classe B eram usuários, bem acima dos 28% da classe D/E e 57% da classe C. No entanto, apesar da diferença, o porcentual dos usuários mais pobres vem crescendo. Em 2013, eles representavam 17% da classe D/E e 49% da B.  Com relação às zonas, 63% da população da área urbana é usuária de Internet, quase o dobro dos 34% da área rural. A Cetic.br considera usuário de Internet aqueles que acessaram à rede alguma vez nos três meses anteriores ao questionário.    A casa de outra pessoa (como amigo, vizinho ou familiar) passou o trabalho como local de acesso individual à Internet. Em 2015, 56% afirmaram usar a Internet em casa de outrem, acima dos 30% de 2014 e à frente dos 38% do trabalho, que obteve porcentual de 33% no ano anterior. A moradia permanece com a preferência de 90% dos usuários.  Falando especificamente do papel dos provedores de Internet, Barbosa ressaltou que, apesar de existirem mais de 2 mil ISPs ativos, perto de 85% das conexões estão nas mãos das maiores empresas, dos grandes grupos. Em seu último balanço, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em julho, havia 26,3 milhões de acessos de banda larga fixa no Brasil, concentrados em três grandes operadoras: America Móvil (Net, Claro e Embratel) com 31,66% do mercado, Telefonica com 28,33% e Oi com 24,33%.  “Os ISPs cumprem papel importante, pois muitas vezes são a única forma de acesso. Mas são necessárias políticas que fomentem a sustentabilidade dos ISPs no longo prazo para mudar a concentração de mercado”, afirmou. Ele destacou também a urgência de se discutir a regulação do mercado e as questões tributárias, pois o porcentual seria muito alto.    A pesquisa TIC Domicílios tem por objetivo geral medir o acesso e os usos da população em relação às tecnologias de informação e comunicação. Com abrangência nacional, a pesquisa fez, entre novembro de 2015 e junho de 2016, 23.465 entrevistas em 350 municípios brasileiros. As entrevistas domiciliares foram realizadas presencialmente usando questionário estruturado, aplicado por meio de tablets.  Leia também: Porcentual de lares com Internet não aumenta e desigualdade permanece alta Conexões Wi-Fi aumentam e ganham relevância como meio de acesso à Internet

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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