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Abranet e outras entidades criticam criação de cadastro de acesso à internet

14 de dezembro de 2016

por Redação Abranet

Abranet e outras entidades criticam criação de cadastro de acesso à internet
A Abranet, em conjunto com outras entidades, criticou o Projeto de Lei 2390/15, que cria o Cadastro Nacional de Acesso à Internet, durante audiência da Comissão de Ciência e Tecnologia. Na visão dos debatedores presentes à sessão, o mecanismo proposto poderia violar alguns direitos, como a liberdade de expressão e o acesso livre à informação. Representante da Associação Brasileira de Internet, Carol Conway avaliou que os software de controle paternal são a melhor solução por não interferir na rede. Para ela, programas de controle dos pais já permitem bloquear os sites indesejados. A gerente-geral no Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil, Cristine Hoepers, destacou que a medida pode criar um ponto de falha de acesso à internet, uma vez que qualquer instabilidade no cadastro poderia parar a rede do País. Ela também afirmou que, uma vez criado, o sistema seria um ponto de controle centralizado da internet, o que o faria de alvo para ataques de autores maliciosos que pretendem roubar informações. O presidente da SaferNet Brasil, Thiago Tavares, lembrou que 95% da população entre 15 a 17 anos têm acesso às redes sociais e que a maior parte dos perfis são públicos, faltando, portanto, uma conscientização sobre como se portar na web. Tavares disse que o projeto é bem-intencionado, mas pode ter efeitos colaterais indesejados. Destacou ainda que o custo para implantar essa medida seria de bilhões e que o cadastramento poderia ser facilmente burlado caso os usuários utilizassem redes do exterior. Em contrapartida, o autor da proposta, o deputado Franklin Lima (PP-MG), citou uma pesquisa cujos dados revelam que 10% dos pais admitem não ter nenhum controle sobre o que os filhos acessam na web e que apenas 38% declararam ter controle sobre essas atividades. O deputado explicou que o projeto não pretende restringir o acesso à internet aos maiores de idade, destacando que a internet continuará a mesma, mas será criado um aplicativo para exigir um cadastro dos usuários, a fim de saber a idade da pessoa.  Segundo Franklin Lima, o aplicativo permitiria o acesso apenas a sites que se declarassem recomendados para menores. Ele concordou que o projeto apresenta um retrocesso em termos técnicos, porém acredita que há um lado ideológico positivo. Por outro lado, a representante do Coletivo Brasil de Comunicação Social, Bia Barbosa, questionou quem seria o encarregado de analisar a recomendação dos conteúdos. Para ela, os sites muitas vezes não fazem a recomendação correta para não restringir o público que irá acessá-lo. Ela considerou o projeto restritivo porque a navegação dos usuários dependerá de uma aprovação prévia do aplicativo de cadastramento o que, segundo Bia Barbosa, poderá acontecer ou não devido a problemas técnicos. A deputada Luiza Erundina (Psol-SP) também se mostrou contrária ao projeto. Para ela, o texto envolve muita coisa, inclusive o Estatuto da Criança e do Adolescente e, por isso, deveria ser estudado e debatido por mais tempo. Erundina ressaltou que não cabe ao Estado tutelar o desenvolvimento da criança. O PL 2390/15 está em análise na Comissão de Ciência e Tenologia e é relatado pelo deputado Missionário José Olímpio (DEM-SP). O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pelas comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Com informações da Agência Câmara Notícias.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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