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  4. Internet das Coisas faz ataques DDoS crescerem 138% no Brasil

Internet das Coisas faz ataques DDoS crescerem 138% no Brasil

17 de julho de 2017

por Redação Abranet

O número de notificações e incidentes de segurança envolvendo redes conectadas à Internet no Brasil foi, em 2016, 10% menor quando comparada ao ano anterior. No entanto, os ataques de negação de serviço (DoS) aumentaram 138% no mesmo período e as notificações de casos de páginas falsas de bancos e sítios de comércio eletrônico (phishing) aumentaram 37%. As notificações de varreduras de SMTP (25/TCP), serviço que, quando abusado, serve para o envio de spam, eram menos de 7% do total em 2015, e agora correspondem a 30% de todas as varreduras. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (17/07) pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). O CERT.br recebeu 647.112 notificações de incidentes de segurança envolvendo redes conectadas à Internet no País em 2016. As notificações são informadas ao CERT.br de forma voluntária por administradores de redes e usuários de Internet. A entidade afirma que, de maneira geral, houve queda na maior parte das notificações de incidentes de segurança recebidas, apesar do aumento de ataques DoS, das notificações de phishing e de varreduras de SMTP (25/TCP).  O CERT.br recebeu 60.432 notificações sobre computadores que participaram de ataques de negação de serviço (DoS), número 138% maior que em 2015. A maior parte das notificações corresponde a ataques originados por equipamentos de internet das coisas infectados e que fazem parte de botnets. O CERT.br observou também uma sensível queda no número de notificações de DoS que envolvem protocolos de rede que podem ser utilizados como amplificadores, tais como: CHARGEN (19/UDP), DNS (53/UDP), NTP (123/UDP), SNMP (161/UDP) e SSDP (1900/UDP). Em nota, Cristine Hoepers, gerente do CERT.br, destacou que, mesmo com a queda nos ataques envolvendo amplificação ainda é preciso atenção por parte dos administradores de redes. De acordo com Hoepers, a queda no uso de amplificação se deve, em parte, à popularização dos ataques DDoS originados por dispositivos IoT mas, infelizmente, ainda existem muitos serviços mal configurados que permitem abuso para ataques de amplificação. Para reduzir os ataques DDoS, apontou, é muito importante que todos adotem boas práticas como a configuração correta dos serviços de rede e que a instalação de dispositivos IoT leve em conta a sua proteção contra infecções por botnets. Com relação às tentativas de fraude, o CERT.br foi informado de 102.718 notificações em 2016, queda de 39% em relação a 2015. Também caíram 46% em relação ao ano anterior as notificações sobre Cavalos de Tróia, utilizados para furtar informações e credenciais. Já as notificações de casos de páginas falsas de bancos e sítios de comércio eletrônico (phishing clássico) aumentaram 37%. Hoepers ressaltou que, como os ataques de phishing continuam crescendo, é muito importante que os usuários de Internet continuem a seguir práticas de prevenção. Ela explicou que ações simples podem minimizar os riscos e diminuir vulnerabilidades, como ter um bom antivírus atualizado e instalado, manter programas e sistema operacional atualizados e instalar um firewall pessoal. Também é essencial evitar abrir sítios e links recebidos ou presentes em páginas duvidosas. Os casos de páginas falsas que não envolveram bancos e sítios de comércio eletrônico diminuíram 18% em relação a 2015 — incluindo os serviços de webmail e redes sociais. Já as varreduras somaram 383.903 notificações em 2016, mantendo-se no patamar de 2015. Foi registrado, porém, aumento nas varreduras de SMTP (25/TCP), que englobam tentativas de envio de e-mails com uso de dicionários de nomes de usuários; exploração de servidores de e-mail como open-relays, e ataques de força bruta para envio de mensagens utilizando credenciais de usuários existentes nos sistemas atacados - em 2015 eram menos de 7% do total agora correspondem a 30% de todas as varreduras. Os serviços que podem sofrer ataques de força bruta, como TELNET (23/TCP) continuam muito visados e englobaram dispositivos IoT e equipamentos de rede alocados às residências de usuários finais, tais como modems ADSL e cabo, roteadores Wi-Fi, etc. Esta atividade está fortemente relacionada com o aumento nos ataques DDoS a partir de dispositivos IoT, pois faz parte do processo de propagação dos códigos maliciosos que infectam IoT. De acordo com CERT.br, o número de notificações de ataques aos servidores Web foi 16% menor em relação a 2015, totalizando 55.441 relatos. Nesse tipo de ataque, são exploradas vulnerabilidades em aplicações Web para comprometer sistemas e realizar ações como hospedar páginas falsas de instituições financeiras, armazenar ferramentas utilizadas em ataques e propagar spam e/ou scam. O CERT.br  observou ainda a ocorrência de notificações de ataques de força bruta contra sistemas de gerenciamento de conteúdo (CMS, na sigla em inglês), tais como WordPress e Joomla. Estes ataques foram, em sua maioria, tentativas de adivinhação de senhas das contas de administração destes sistemas. Em 2016, o CERT.br recebeu 1.695 notificações de máquinas comprometidas, número 31% menor do que em 2015. A maior parte desses incidentes ocorreu nos servidores Web que tiveram suas páginas desfiguradas (defacement).

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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