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Faixa de 450 Mhz é a virada da conectividade para Internet das Coisas

05 de outubro de 2017

por Roberta Prescott

Faixa de 450 Mhz é a virada da conectividade para Internet das Coisas
Falta de conectividade, de dispositivos (hardware) que não “aguentam” as condições do campo e de padrão são alguns dos entraves para maior adoção da internet das coisas no agronegócio brasileiro. Ao discutir o papel de tecnologias avançadas no sucesso do agronegócio no Brasil, representantes de empresas de diversos setores concordaram que o uso da TI vai permitir ao Brasil dar um salto no agronegócio.   Eduardo Neger, conselheiro da Abranet, lembrou que o agronegócio está no radar da associação há algum tempo e ressaltou que para IoT “virar” no campo dois pilares precisam caminhar juntos: aplicações e conectividade. “O gargalo é a infraestrutura. Ainda que existam hoje soluções e modelos que sejam eficientes, em algum momento, o sistema conectar-se à internet”, ressaltou.   Leia também: Compartilhamento da faixa de 450 MHz pode ajudar a resolver gargalo da conectividade nas áreas rurais do Brasil Para contornar a conectividade precária, a Agrosmart cria uma rede mesh a partir do ponto de internet que a propriedade tenha e replica o sinal para conectar os sensores instalados na plantação que monitoram variáveis ambientais específicos de cada talhão. Filha de produtor rural, Mariana Vasconcelos cofundou e hoje é CEO a Agrosmart, startup que provê soluções em internet das coisas para o agronegócio, acelerada pela Baita via Startup Brasil e Google Launchpad Accelerator.   Para Neger, a faixa de frequência dos 450 MHz, atualmente, subutilizada pelas operadoras, poderia ser realocada para os ISPs. “Os provedores regionais foram responsáveis pelo crescimento da banda larga no País. A faixa dos 450 MHz não foi utilizada. Os provedores ficariam felizes de houvesse compartilhamento de frequência ou se as telcos devolvessem esta frequência ociosa para Anatel, porque os provedores de internet têm interesse em usá-la para aplicações rurais”, ressaltou. “A questão regulatória e o uso mais racional desta faixa são pontos fundamentais para levar conectividade, que ainda é um gargalo para aplicações, ao campo”, completou.   Maria Teresa Lima, da Embratel, acredita que a colaboração entre as empresas é a chave para a evolução da adoção de soluções de tecnologia no campo e admitiu que o custo da banda larga satelital acaba sendo inibidor para as soluções de campo. “Temos oito satélites que complementam a nossa rede e que cobrem o Brasil todo. Pelas dimensões do Brasil, temos de usar satélite, mas isto não viabiliza economicamente para o produtor. Temos feito investimentos na expansão das redes e na modernização da plataforma. A explosão de IoT se dará por meio das plataformas de mobilidade”, disse.   Hardware Outro ponto que deve ser considerado e que tem sido, de acordo com Mariana Vasconcelos, sensível é o tipo de sensor. “Falta melhor material, um hardware melhor, que a bateria aguente”, disse, completando que muitos dispositivos não estão preparados para aguentar o ambiente do campo e acabam se deteriorando facilmente. Ela também criticou as grandes empresas, tanto operadoras como fabricantes: “falta interface, abrir a mente para empoderar as pessoas que estão na ponta, porque IoT já é viável economicamente. Nunca consegui fazer parceria com operadora, quando batemos na porta, ela não atende. Temos de comprar de quem está revendendo, inclusive fora do Brasil”.  Padrão Ter um padrão para IoT, além de frequência definida e casos de negócios nos quais a conta feche são, na opinião de Douglas Benitez, da Qualcomm, pilares fundamentais para maior desenvolvimento da tecnologia no campo. Ele defendeu o padrão de narrowband-IoT como o ideal para IoT no campo, uma vez que oferece custos nos mesmos patamares à 2G. “Para termos soluções em escala, com massa crítica mundial, temos de ser um padrão global e aberto”, disse.    Janilson Bezerra, da TIM, completou que, além desses pontos, as empresas precisam entender que a IoT no campo rodará não na computação em nuvem, mas na fog computing. “É a nuvem próxima à aplicação, porque o tempo de resposta, a latência, tem de ser menor. Então, é preciso trazer esta computação em nuvem para mais próxima da aplicação”, explicou.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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