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  4. Instituições culturais têm uso incipiente das TICs por falta de recursos

Instituições culturais têm uso incipiente das TICs por falta de recursos

17 de janeiro de 2018

por Roberta Prescott

O uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) por instsituições culturais, como bibliotecas, arquivos, cinemas, museus, bens tombados, pontos de cultura e teatros, ainda é incipiente para o pleno aproveitamento do potencial de oportunidades. A 1ª edição da pesquisa TIC Cultura 2016, lançada nesta quarta-feira (17) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), mostrou que as tecnologias digitais poderiam ser utilizadas não apenas para divulgar as atividades das instituições, mas também para ampliar os públicos da cultura por meio da realização de transmissões ao vivo, atividades de formação à distância e disponibilização de acervos na Internet. O uso da Internet apresenta desigualdades regionais, sobretudo em bibliotecas e museus; enquanto 81% das bibliotecas da região Sudeste utilizaram a Internet no ano anterior à pesquisa, o percentual chega a 49% entre aquelas da região Norte. O estudo apontou que a maior parte das instituições oferece serviços, informações ou assistência ao público pela Internet, com destaque para arquivos (82%) e cinemas (76%). No entanto, algumas atividades apresentam variações de acordo com o perfil de cada equipamento. A venda de produtos e serviços pela Internet tem maior percentual entre cinemas (57%), ao passo que a captação de recursos (54%) e o uso de serviços de governo eletrônico destacam-se entre pontos de cultura, sobretudo no que se refere à busca de informações sobre editais governamentais (77%) e à participação nesses editais (74%). Em coletiva de imprensa, a coordenadora da pesquisa TIC Cultura, Luciana Lima, explicou que a falta de recursos é a principal barreira para a expansão do uso das TICs e em conexão à internet. A pesquisa não perguntou quem fornece o acesso à internet, mas mostrou que o alto custo da conexão e a falta de infraestrutura na região estão entre os principais impeditivos para aqueles que não fizeram uso da internet nos últimos 12 meses.   Entre os serviços oferecidos pela Internet destacam-se a venda ou reserva de ingressos entre cinemas e teatros. As atividades de formação ainda são predominantemente presenciais entre todos os tipos de equipamentos – a oferta de formação a distância não é prática comum, apresentando percentuais acima de 10% apenas entre pontos de cultura (13%) e arquivos (17%). A presença de WiFi não é difundida e a disponibilização da conexão para o público não atinge 50% das instituições em nenhuma das categorias de equipamentos culturais analisados. Lima explicou que o porcentual de uso é menor no Wi-Fi que no uso da internet, revelando que este tipo de estrutura não está presente nas instituições. E, como não possuem, as instituições também não oferecem Wi-Fi para o público. “É um serviço para a população que poderia ser melhor explorado”, destacou a coordenadora. De acordo com a pesquisa TIC Cultura 2016, o uso do computador é praticamente universalizado entre arquivos (99%) e cinemas (98%), mas ainda pode ser expandido, principalmente em bens tombados (69%), bibliotecas (78%) e museus (81%). Com relação aos tipos de software adotados, a maior proporção de utilização de software por licença de uso foi apresentada pelos cinemas (68%), enquanto o uso de software por licença livre destacou-se em pontos de cultura (51%).   * Confira aqui a íntegra dos resultados da pesquisa * Clique aqui para ver os slides da apresentação da pesquisa.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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