Dados pessoais: criação da Autoridade Nacional não é unânime no Congresso Nacional

17 de abril de 2018

por Da Redação

O Senado Federal realizou nesta terça-feira, 17/4, uma sessão temática no Plenário para discutir os projetos de lei sobre proteção de dados pessoais. Em especial, o PLS 330/13, que carrega outros dois consigo e tramita no Senado. Seu relator, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), diz que o parecer final estará pronto em 15 dias.Tratam-se de proposições ainda anteriores ao PL 5276/16, de autoria do Poder Executivo. No Senado, o texto já passou pelas comissões de Defesa do Consumidor e de Ciência e Tecnologia, ambas com relatórios do senador Aloyso Nunes Ferreira (PSDB-SP). Por enquanto prevê consentimento prévio para coleta, armazenamento e tratamento de dados. Mas não traz a figura da autoridade pública de proteção de dados pessoais.A criação dessa autoridade pública foi amplamente defendida na sessão temática desta terça, seja em manifestação do Comitê Gestor da Internet ou de advogados e especialistas. Mas voltou a ser questionada pelo relator do PL 5276/16, que está na Câmara, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).“Há dúvida sobre a oportunidade de o Poder Legislativo construir essa autoridade pública”, disse o relator, reforçando uma posição pessoal de que o projeto do Executivo, a quem compete a missão, menciona mas não cria tal autoridade.De sua parte, o relator no Senado parece indicar um caminho: “Podemos recomendar a criação [da autoridade pública de proteção de dados pessoais] ao Poder Executivo”, afirmou antes de prometer. “Em no máximo 14 dias vamos apresentar nosso parecer na CAE”.

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