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  4. Transformar é um custo que impõe um esforço cotidiano aos empreendedores

Transformar é um custo que impõe um esforço cotidiano aos empreendedores

23 de abril de 2018

por Por Roberta Prescott*

Panta rei. Esta expressão em grego foi repetida por algumas vezes, na palestra do professor e historiador, Leandro Karnal, na Convenção Abranet, realizada de 17 a 20 de abril, na Bahia. Ele usou o conceito atribuído ao filósofo Heráclito por Platão, que esquematiza sua opinião de que tudo está em constante mudança, para chamar a atenção dos empresários de internet que tudo está em  constante transformação. Panta rei significa que, se eu ficar parado, o mundo está andando à minha frente; estamos em fluxo contínuo, em um mundo que flui, que passa rapidamente. O mundo que nos dá origem hoje tem uma década, é muito recente, disse, dando como exemplos os tradicionais cases como o do Uber (empresa de transporte sem carro) e do Airbnb. Karnal também usou o conceito de mundo líquido, de Z.Bauman, para instigar a audiência a pensar em como se manter à frente em um mundo no qual as referências foram diluídas, como manter o protagonismo neste cenário?, questionou. A figura do empreendedor é muito mais necessária hoje, disse, destacando que a importância do planejamento para o empreendedorismo. Onde estarei daqui a um, dois anos vai depender de uma série de tomadas de decisões de agora, ressaltou. Em sua fala, Karnal voltou às origens do Brasil e dos Estados Unidos para comparar a formação de cada um dos países e explicar a cultura por trás do empreendedorismo — ou a falta da valorização dela no Brasil. Tradição brasileira é pensar no estado, esperar tudo do estado, reclamar do estado apesar do estado sistematicamente não atender às demandas.Ao entrar mais no tema de empreendedorismo, o historiador ressaltou a necessidade de as pessoas se perguntarem  o que realmente desejam e aonde querem chegar. O que eu tenho como meta? Quase todos se consideram empreendedor, mas não têm noção exata de como produzir as coisas. E quem não tem clareza do que quer vai ser castigado sempre da mesma forma, disse. Karnal também chamou a atenção para a importância da estratégia. Ninguém tem alguma ideia do que será o futuro, ele não é previsível, mas podemos atenuar as variantes ao construir estratégias e tomar decisões, ressaltou, acrescentando que todos têm de ter capacidade de aprender com os erros. Se o erro não for fatal, tenho de voltar, aprender e fazer de novo. Para Karnal, ficar na zona de conforto é um dos principais perigos que levam à derrota seja de um negócio ou dos casamentos. O custo de toda transformação é um esforço cotidiano. É como banho: se parar hoje, amanhã fede. A única chance de vitória é capacidade de fazer esforço todos os dias, não adianta o que fizeram no passado, o mercado só tem futuro, destacou, lembrando que ter resiliência e coragem para mudar, para ousar e sair de onde está seguro, além de saber administrar bem o tempo são fatores cruciais para o sucesso.   *Roberta Prescott participou da Convenção Abranet 2018, na Bahia

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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