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  4. Empresas falham na preparação para o GDPR

Empresas falham na preparação para o GDPR

25 de maio de 2018

por Redação Abranet

Com a entrada em vigor do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), qualquer organização que manipule dados de cidadãos da União Européia, principalmente os que têm sede na Europa, poderão enfrentar pesadas multas de até € 20 milhões (24,7 milhões de dólares) ou 4% do faturamento anual global por não conformidade. No entanto, a conscientização continua irregular. De acordo com uma pesquisa feita pela Trend Micro, as empresas ainda não estão investindo nas áreas certas antes da regulamentação, demonstrando a necessidade preocupante de estarem mais alinhadas à GDPR. >>>> Leia especial completo sobre GDPR O GDPR coloca novas obrigações estritas para estas empresas, muitas das quais giram em torno da segurança e proteção de dados. O regulamento não determina exatamente quais tecnologias as empresas devem implantar, exceto no caso de ferramentas de criptografia, mas exige que as empresas implementem “medidas técnicas e organizacionais apropriadas para garantir um nível de segurança apropriado”.Os resultados da pesquisa da Trend Micro mostraram uma desconexão entre a lei e a realidade da maioria das companhias. A enquete com cerca de mil formadores de opinião no universo de TI, ao redor do mundo, incluindo os EUA, mostrou que apenas 51% disseram ter aumentado os investimentos em segurança e compliance. Isso ocorre mesmo com um quarto dos entrevistados terem reclamado da “falta de proteção suficiente de segurança de TI” (25%) e “falta de uma segurança de dados eficiente” (24%), que se configuram como os maiores desafios para os esforços de conformidade.A pesquisa também descobriu que menos de um terço (31%) investiu em criptografia, apesar da menção frequente no GDPR. A prevenção de perda de dados (33%) e tecnologias avançadas projetadas para detectar intrusos de rede (34%) também foram amplamente ignoradas. Além dos investimentos em ferramentas de segurança é fundamental investir na conscientização dos colaboradores de uma empresa. No entanto, apenas 37% das organizações globais disseram que investiram em programas de conscientização dos funcionários. Parte disso pode se dar pela falta de fundos: um quarto dos entrevistados (25%) afirmou que os recursos limitados são o maior desafio para o cumprimento.As novas regras em relação à notificação de violação no GDPR dizem que os indivíduos devem ser notificados dentro de 72 horas se uma violação resultar em um alto risco aos seus direitos e liberdades. No entanto, um quinto (21%) dos entrevistados disseram ter um processo formal para notificar apenas a autoridade de proteção de dados, enquanto 6% disseram não ter nenhum processo em vigor, e 11% nem sequer sabiam se tinham ou não um processo.A prioridade do GDPR é incentivar uma maior responsabilidade e transparência entre as organizações que lidam com dados de clientes e funcionários. Com isso, os órgãos reguladores irão fiscalizar se as organizações estão se esforçando para aplicar o regulamento, tendo em mente os melhores interesses de seus clientes.As descobertas da Trend Micro demonstram que ainda existe um longo caminho a ser percorrido, antes que isso se traduza na adoção generalizada das melhores práticas para proteção de dados. É importante também lembrar que a conformidade com o GDPR é muito maior do que a segurança de TI e exigirá o compromisso e o envolvimento das partes interessadas de toda a organização.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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