OpenCDN do NIC.br começa a operar em Salvador

06 de junho de 2018

por Da Redação

Os provedores de conteúdo e de acesso à Internet, entre outros participantes do IX.br em Salvador (BA), já podem aderir ao OpenCDN, iniciativa do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O OpenCDN cria condições para diminuir a distância entre os conteúdos disponíveis on-line e os usuários locais de Internet e, na prática, representa melhoria na velocidade, no custo e na qualidade do acesso à Internet. Os sistemas autônomos interessados em aderir devem preencher o formulário disponível no endereço: http://opencdn.nic.br/pt/join/.A Região Metropolitana de Salvador é a primeira localidade a receber o OpenCDN por possuir um número expressivo de redes interligadas e apresentar potencial de crescimento. A Bahia possui 321 sistemas autônomos sendo que, destes, 134 estão localizados num raio de 80 km do Ponto de Troca de Tráfego do IX.br. Essa proximidade facilita a ligação direta ao Internet Exchange (IX) local, que hoje conta com mais de 50 participantes. Esperamos que mais sistemas autônomos se liguem ao IX de Salvador e que a maioria deles faça também sua adesão ao OpenCDN. É importante incentivar os provedores regionais a se tornarem sistemas autônomos e, assim, participarem do IX, destaca Antonio M. Moreiras, gerente de Projetos e Desenvolvimento do NIC.br.A iniciativa não tem fins lucrativos, é aberta e transparente, e terá operação autossustentável. Haverá um período de gratuidade até o mês de agosto, quando os custos passarão a ser divididos entre os participantes. A expectativa é de que seja um valor muito baixo, explica Moreiras. A partir da evolução da iniciativa em Salvador, o OpenCDN poderá ser estendido para outros Pontos de Troca de Tráfego do IX.br ainda neste ano.Um dado importante para ser lembrado é que não se pode confundir um IX.br com um PoP (ponto de presença) de operadoras. “Os PTTs facilitam aos sistemas autônomos trocarem tráfego entre si e são partes da infraestrutura de Internet, onde muitos sistemas autônomos diferentes podem se conectar para fazer troca de tráfego (peering)”, disse, ressaltando a importância da neutralidade, ou seja, de o IX ser independente de provedores comerciais. Uma estrutura deste tipo [ponto de troca de tráfego] não pode estar na mão de organizações que não sejam brasileiras”, explica Milton Kaoru Kashiwakura, engenheiro e diretor de projetos do NIC.br. Em maio, O tráfego de internet nos 31 pontos de intercâmbio (IX) brasileiros bateram a marca de 5 terabits por segundo, de acordo com as medições do IX.br.

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