sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Abranet: compartilhamento dos postes passa por melhorar a segurança e regularizar ocupantes

Abranet: compartilhamento dos postes passa por melhorar a segurança e regularizar ocupantes

14 de junho de 2018

por Roberta Prescott

Abranet: compartilhamento dos postes passa por melhorar a segurança e regularizar ocupantes
A resolução dos conflitos no compartilhamento de postes entre os setores elétrico e de telecomunicações precisa levar em conta a questão da segurança para evitar que mais acidentes fatais aconteçam. Em workshop realizado nessa terça-feira (13/6), na Fiesp, Eduardo Parajo, presidente da Abranet, e representantes dos setores envolvidos, debateram o tema. Os painelistas concordaram que a segurança no trabalho, a organização e a regularização dos pontos de fixação e a necessidade de uma maior fiscalização são os aspectos que precisam ser endereçados urgentemente. “Temos de olhar este assunto sob o aspecto da questão da segurança. Temos visto hoje situações extremamente complicadas nos postes que levam a diversos problemas, tanto para segurança das pessoas que estão trabalhando, como da população passando pelo local”, disse Parajo. Marcius Vitale, consultor e coordenador do grupo de infraestrutura do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo-SEESP -e CEO da Vitale Consultoria, ressaltou que a condição de trabalho para a mão de obra que mexe nos postes é insegura. “No setor elétrico brasileiro, a acidentalidade é maior que nos outros segmentos e, com a terceirização e quarteirização, isto está piorando. Estamos perdendo a força de trabalho por acidentes fatais devido a cabos pendurados”, destacou. O maior problema no compartilhamento de postes está nos grandes centros urbanos. O presidente da Abranet apontou,que, dos mais de 5 mil municípios do Brasil, os principais gargalos e entraves acontecem em cerca de 200. “É preciso organizar a bagunça dos postes e do subterrâneo e encaminhar formas de fazer isto seguindo um processo, porque a situação atual não ficou assim do dia para noite. O grande ponto é a ocupação irregular e que não está querendo também ser regular”, ressaltou Parajo. Parajo também chamou a atenção para a organização dos postes. “Quantos cabos estão mortos, não sendo mais usados, mas que ainda estão pendurados nos postes? Devemos ter conscientização de que precisam ser feito coisas para evitar acidentes, mas precisamos de tempo para adequar, não adianta ser top down”, disse, ressaltando que o mercado não precisa de nova regulamentação, mas apenas uma pequena revisão de alguns pontos. Neste sentido, a fiscalização é primordial. Como os participantes do evento apontaram, há ocasiões quando a colocação de cabos ilegalmente ocorre logo após a organização dos postes. “Temos de ter proatividade para colaborar com a distribuidora de energia que não vai ter braço para fiscalizar tudo. Abrir, por exemplo, um canal de comunicação detectar ocupação ilegal”, salientou. Para ele, a maior preocupação está naqueles que não seguem normas e regras, colocando a infraestrutura e a segurança das pessoas em risco. João Moura, presidente da Telcomp, enfatizou que existe solução para o compartilhamento de postes e lembrou que este não é um problema isolado do Brasil. “Só não tem solução rápida e barata. Precisa ser feita uma mobilização. Soluções individuais não resolvem. As elétricas precisam identificar os ocupantes e temos de ajudar nisto, fazendo um trabalho conjunto”, disse. Para Vitale, os pontos impactantes no compartilhamento de postes são a inexistência de planejamento integrado, tendo o subsolo congestionado, o que provoca problema na expansão dos serviços de telecom; uso de valas compartilhadas, em vez das recomendadas galerias para não condenar o subsolo; a falta de espaço para remanejamento das redes, ocasionando dificuldade para implantação de novas redes e dificuldade de manutenção; a ausência de cadastro da planta instalada; o treinamento falho da mão de obra; a inexistência de certificação da mão de obra; a não utilização (nas redes) de produtos homologados e certificados; e a falta de remuneração justa para os prestadores de serviço provocando a degradação da rede.  

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais