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Saiba como se preparar para a substituição da KSK de raiz

27 de setembro de 2018

por Roberta Prescott

No último dia 16 de setembro, a Diretoria da Corporação para Atribuição de Nomes e Números da Internet (ICANN) aprovou a alteração da chave criptográfica que ajuda a proteger o DNS (Sistema de Nomes de Domínio), o diretório de endereços da Internet. Os planos de alterar ou substituir (roll) a chave da raiz do DNS ocorre em 11 de outubro de 2018. Será a primeira vez que a chave passará por uma substituição desde que foi implantada, pela primeira vez, em 2010. A implementação estava originalmente planejada para 11 de outubro de 2017, mas foi adiada devido ao recebimento de dados imprecisos um pouco antes dessa data. Segundo a ICANN, alguns usuários da Internet podem ser afetados se os operadores de redes ou os provedores de serviços de internet (ISPs, na sigla em inglês) não se prepararem para a substituição. Os operadores que habilitaram a verificação da informação das extensões da Segurança para o Sistema de Nomes de Domínio ou DNSSEC (conjunto de protocolos de segurança utilizado para garantir que a segurança das informações do DNS não seja corrompida de forma acidental ou maliciosa) são aqueles que devem ter certeza de estar preparados para a substituição. No momento, diz a ICANN, existe um número pequeno de DNSSEC (Domain Name System Security Extensions, Extensões de Segurança do Sistema de Nomes de Domínio) que validam resolvedores recursivos que estão configurados incorretamente; e alguns dos usuários que dependem desses resolvedores terão problemas. Este documento descreve quais usuários terão problemas e, entre eles, que tipos de erros eles verão em diversas situações. A ICANN preparou um documento para ajudar operadores de resolvedores com validação que querem saber o que esperar após a implementação. A zona raiz do DNS tem dois tipos de chaves: as ZSKs (Zone-Signing Keys, Chaves de Assinatura de Zona), que assinam os dados principais na zona raiz; e as KSKs (Key Signing Keys, Chaves de Assinatura de Chave), que assinam apenas o conjunto de chaves da raiz (ZSKs e KSKs) na zona raiz. Uma nova ZSK é publicada a cada três meses. Cada nova ZSK é assinada por uma KSK mais antiga.A implementação ocorre quando a KSK da raiz é alterada e essa nova KSK começa a assinar o conjunto de chaves da raiz para a zona. No momento da implementação, a KSK original será aposentada e a nova KSK começará a ser usada. A primeira KSK é chamada de KSK-2010 (ainda em uso). A nova KSK é chamada de KSK-2017. Após a implementação, a KSK-2010 não assinará mais o conjunto de chaves da raiz, e a KSK-2017 começará a assinar o conjunto de chaves da raiz. Os resolvedores que estão preparados para a implementação já têm a KSK-2017 configurada como âncora de confiança. Quando a implementação for executada, esses resolvedores continuarão funcionando da mesma forma que antes da implementação, porque a nova KSK da raiz já é confiada para assinar o conjunto de chaves da raiz. Se um resolvedor tiver apenas a KSK-2010 configurada como âncora de confiança, após a implementação, esse resolvedor começará a apresentar erros na validação de respostas recebidas dos servidores autoritativos. No entanto, é impossível prever quando essa falha começará a ocorrer. É possível saber se o sistema possui a nova KSK por meio deste site (aqui), que também explica como checar a cada um dos softwares de resolução de DNS mais populares (BIND, Unbound, PowerDNS, etc).  Para atualizar a KSK no sistema existem duas opções. O ideal é atualizar o software de DNS para a última versão. Elas fazem a atualização da KSK automaticamente. Se não for possível atualizar a versão do software, pode-se configurar a nova KSK manualmente. O passo a passo para ambas opções é explicado aqui. De acordo com Daniel Fink, da ICANN Brasil, assim que os operadores descobrirem que a validação de DNSSEC está apresentando falhas, eles devem alterar a configuração do resolvedor para desativar temporariamente a validação de DNSSEC. Isso resolverá o problema imediatamente. Depois, o operador deverá instalar, assim que possível, a KSK-2017 como âncora de confiança e ativar a validação de DNSSEC novamente, explica. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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