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Tráfego móvel de dados pula para 20% em 2022 com impulso do 5G

19 de fevereiro de 2019

por Roberta Prescott

Tráfego móvel de dados pula para 20% em 2022 com impulso do 5G
A tendência de explosão do tráfego móvel confirma-se a cada estudo divulgado. O cenário que se desenha mostra um ambiente com muitos mais usuários; aumento de dispositivos “máquina-máquina”  gerando cada vez mais conexões e a uma velocidade maior. Além disso, o vídeo tem impulsionado o tráfego móvel de dados em todo o mundo e, em especial, no Brasil. Do ponto de vista de redes, 4G firma-se como a principal tecnologia, substituindo o 3G na medida em que a rede se torna obsoleta; enquanto 2G caminha para a sua extinção e  o 5G começa a surgir, entrando em produção em 2021 para chegar a 2022, com 3% de todas as conexões mundiais e respondendo por quase 12% do tráfego móvel global de dados. No Brasil, a projeção é de que haverá 4 milhões de conexões 5G em 2022 respondendo por 4,8% do tráfego móvel.  Esses são os resultados do  Mobile Visual Networking Index (VNI) 2019, divulgado pela Cisco, nesta terça-feira, 19/02. Ao comentar sobre os dados do levantamento, Giuseppe Marrara, diretor de políticas públicas da Cisco, ressaltou que há pouco mais de dez anos, o tráfego móvel representava 5% do total e em 2022 será 20%, chegando a 930 exabytes por ano. “De cinco anos para cá, ele cresceu 17 vezes e, se contabilizar dez anos entre 2012 e 2022, o tráfego vindo de dispositivos móveis será 113 vezes maior”, destacou, apontando que, como não houve um aumento de 113 vezes no número de antenas, o suporte veio da otimização e da eficiência. O estudo global da Cisco foi apresentado a jornalistas e analistas e mostra projeções sobre o consumo de dados da rede móvel entre 2017 e 2022. Segundo a atualização deste ano da previsão para o período de 2017 a 2022, o tráfego nas redes móveis terá quase atingido a taxa anual de 1 zettabyte ao fim do período analisado. Em 2017, havia 5 bilhões de usuários da rede móvel no mundo, mas, nos próximos cinco anos, esse número aumentará em 0,5 bilhão, atingindo a marca de 5,5 bilhões de usuários, cerca de 71% da população global. No Brasil haverá 177 milhões de usuários móveis (82% da população brasileira) em 2022, contra os 167 milhões de 2017.Em comparação com o crescimento global, o Brasil terá um crescimento acumulado (compound annual growth rate — CAGR) levemente abaixo do mundial, 43% versus 46% entre 2017 e 2022, mas ainda assim é um avanço significativo. “No Brasil, o mais importante é como a banda larga móvel cresce 3,4 vezes mais rapidamente que a fixa”, destacou Marrara. Entre as regiões, Oriente Médio e África (MEA) registrarão um CAGR de 56%, acima das demais, mas que é justificado pela menor base, o confere um crescimento mais alto. Redes De acordo com o VNI, as velocidades médias globais das redes móveis mais que triplicarão, subindo de 8,7 Mbps em 2017 para 28,5 Mbps em 2022. A média de velocidade da rede móvel no Brasil deve ser de 19,7 Mbps em 2022 contra a média de 5,7 Mbps em 2017. As velocidades médias da rede móvel variam significativamente de acordo com a localização geográfica, à medida que a adesão ao 5G começa a se intensificar em algumas regiões. “O 2G puxa a média para baixo”, disse Marrara, explicando que à medida que as redes evoluem a média aumenta. As redes 4G são as que mais crescem no Brasil e uma das razões para isto é que os valores de implantação de 3G e 4G são semelhantes, segundo Marrara. Em alta, as infraestruturas 5G e LPWA ganham evidência. Em 2017, globalmente, as redes Low-Power, Wide-area (LPWA) responderam por 1,5% das conexões em dispositivos móveis/M2M; o 2G representou 34% das conexões em dispositivos móveis/M2M; o 3G foi responsável por 30% das conexões em dispositivos móveis/M2M; e o 4G, por 35% das conexões em dispositivos móveis/M2M. Até 2022, a Cisco projeta que, globalmente, as redes LPWA responderão por 14% das conexões em dispositivos móveis/M2M; o 2G representará 8% das conexões em dispositivos móveis/M2M; o 3G será responsável por 20% das conexões em dispositivos móveis/M2M; o 4G, por 54% das conexões em dispositivos móveis/M2M; e o 5G será 3% das conexões em dispositivos móveis/M2M (cerca de 422 milhões de conexões 5G globalmente). A projeção para o Brasil é que em 2022, a redes LPWA responderão por 6,9% da conexões móveis; 2G por 7%; 3G por 16,3%; 4G por 68% e 5G por 1,2% das conexões móveis. “Quem morre é 2G e tem de morrer mesmo, porque consome muito espectro e gasta muita banda. Ou seja, não é econômico, usa mal a frequência e é ruim em eficiência energética. Quem mantém 2G vivo hoje é a máquina de comunicação [dos cartões], machine to machine; e isto está estendendo a sobrevida de 2G, mas é questão de tempo”, pontuou. O executivo explicou que hoje construir uma rede 3G ou 4G custa praticamente o mesmo. “Do ponto de vista da operadora, vejo que ela vai deixar a rede 3G até o fim da vida útil e o grosso do que está sendo implementado é 4G. As operadoras estão comprando rádio 4G, mas o rádio tem uma vida útil de oito anos tipicamente, não mais que isto. Então, se compra o rádio 4G hoje, porque sabe que vai monetizar nestes anos. Já nas áreas de concentração de borda e núcleo de rede, colocar roteador que está no limite não faz sentido, pois capacidade é importante”, explicou. A tendência é que na infraestrutura após a antena as operadoras vão apostar em equipamentos que possam atender à evolução das redes e suportar mais tráfego, com segurança e capacidade de análise.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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