Uso da Inteligência Artificial será mais complexo do que as empresas imaginam

14 de março de 2019

por Roberta Prescott

Uso da Inteligência Artificial será mais complexo do que as empresas imaginam
O uso ético de inteligência artificial e do aprendizado de máquina (machine learning), evitando um viés preconceituoso é um dos desafios que as companhias têm — e está longe de ser algo simples, sinalizou o chief analytics officer da Fico, Scott Zoldi, que veio a São Paulo para  o FICO Forum São Paulo, realilzado na quarta-feira 13/03. Em palestra, o evangelista dedicou boa parte do tempo para explicar sobre os perigos que a modulação dos dados pode levar a interpretações equivocadas.Com machine learning é difícil assegurar que a máquina não vai discriminar. Não podemos ser cegos com relação as características e ignorar raça no desenvolvimento de modelos de negócios. Há, sim, a possibilidade de se ter um viés preconceituoso. Na verdade, é preciso alinhar os modelos de subpopulação através do escalonamento de probabilidades de logs, observou.Zoldi, que trabalha na FICO há 19 anos e é autor de 96 patentes, sendo 45 já asseguradas e 51 em processo, destacou o fato de machine learning figurar no pico do hypecycle do Gartner, mas explicou que as expectativas infladas podem apressar o uso de aprendizado de máquina sem o real entendimento de suas ramificações. No momento, todos estão animados e isto é ótimo, mas implantar machine learning é difícil e requer precaução, já que há diversos problemas com interferência erradas, insistiu.Os modelos de aprendizado de máquina, segundo Zoldi, precisam ser interpretáveis. Remoção de viés é importante para uma inteligência artificial ética. Também é preciso entender que a cobertura de dados é crítica em todos os grupos. A capacidade de reforçar a palatabilidade, a monotonicidade e a engenharia podem ajudar a lidar com vieses preconceituosos. E novas redes neurais de recursos latentes interpretáveis expõem a relação de direcionamento da análise de dados, completou.

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