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Domicílios com acesso à internet chegam a 67%, mas desigualdade permanece

28 de agosto de 2019

por Roberta Prescott

O porcentual de domicílios brasileiros com acesso à internet subiu de 18%, em 2008, para 67% em 2018, mas a desigualdade de penetração permanece tanto no que se refere às classes sociais quanto às áreas urbanas e rurais. De acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2018, lançada nesta quarta-feira (28/08) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), o Brasil tem 46,5 milhões de domicílios com acesso à internet (67% do total) e alcançou 126,9 milhões de usuários de Internet (70% da população). São considerados usuários de Internet aqueles que fizeram uso pelo menos uma vez nos três meses que antecederam a pesquisa.   No entanto, quando se analisa os recortes socioeconômicos e por região, ainda que tenha havia avanços, a desigualdade no acesso permanece. No recorte por classe socioeconômica, o porcentual de usuários das classes D e E passou de 30% em 2015 para 42% em 2017 e 48% em 2018. Com relação aos domicílios, houve um aumento de dez pontos porcentuais, passando de uma penetração de 30%, em 2017, para 40% em 2018 — em 2015, eram 16%. Já no recorte regional, a diferença entre as conexões urbanas e rurais aponta que ainda há muito espaço para ser explorado. Enquanto, 70% dos domicílios e 74% da população localizados nas áreas urbanas têm acesso à internet, apenas 44% das casas e 49% dos usuários em regiões rurais estão conectados.    “Ainda existe a questão geográfica e socioeconômica. Vemos que a Internet tem avançado nos domicílios, mas segue a lógica da desigualdade social”, pontuou o coordenador da TIC Domicílios, Winston Oyadomari, durante a apresentação dos dados para a imprensa. Ele explicou que o avanço do uso da internet pelo telefone celular tem levado ao aumento da Internet, tanto que, primeira vez, metade da classe D e E é usuária de Internet. “Vemos cenário positivo com a Internet avançando para todos, mas vemos muita diferença quanto ao uso. Nas classes mais altas, há multiplicidade de dispositivos e na classe DE o uso está muito baseado no celular, o que reduz e limita as oportunidades de uso da Internet para educação e mercado de trabalho”, ressaltou o coordenador de projetos de pesquisas do Cetic.br, Fábio Senne.  Senne explicou que, enquanto nas áreas urbanas 63% dos domicílios contam com a presença da banda larga fixa, que inclui conexões via cabo de TV, fibra ótica, linha telefônica (DSL), rádio e via satélite, nas áreas rurais, o porcentual cai para 51%. “A fibra ótica chega menos às áreas rurais, cerca de 20% (contra 40% no urbano) e aumentam as conexões de rádio e satélite. O que temos visto, ao longo da série histórica, é a importância dos pequenos ISPs no incremento do uso de fibra ótica: quase 80% dos pequenos provedores estão oferecendo fibra ótica”, disse o coordenador de projetos de pesquisas do Cetic.br.   O dispositivo mais utilizado pelos usuários para o acesso individual à Internet segue sendo o aparelho celular, com 97%, um ponto porcentual a mais que em 2017. Já o computador (PC) caiu de 51% em 2017 para 43% e o uso da televisão subiu de 22% para 30% — nesta opção, os respondentes puderam apontar mais de uma opção. “Ao passo que a proporção de domicílios com computador estabilizou, em 2018, vemos o quanto avançou a proporção de domicílios nos quais a conexão chega, mas sem a figura do computador: 28% dos domicílios têm acesso à internet sem ter PC. O dispositivo principal é o telefone celular e caiu número de usuários que afirmam usar o PC, mas cresce o uso de Internet na televisão”, disse Oyadomari, explicando que serviços de vídeos têm puxado o aumento do uso da TV. Na edição de 2017, o Cetic destacou que, pela primeira vez, a proporção de quem usa apenas o celular para acesso à internet é maior em comparação com apenas computador e esta tendência se reafirmou em 2018.  Ao destrinchar os números com relação ao dispositivo utilizado para acesso individual, a pesquisa mostra que 56% dos usuários de Internet usam apenas o telefone celular, enquanto 40% usam celular e PC e apenas 3% usam apenas o computador. Na classe DE, a diferença é ainda maior, com 85% dos usuários acessando apenas com o celular, enquanto que na classe A é de 12% apenas pelo celular e 84% usando celular e PC.  Acesse á pesquisa completa aqui.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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