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Leilão 5G: Voto do conselheiro Emmanoel Campelo retoma três blocos nacionais e sete blocos regionais de 60 MHz

12 de dezembro de 2019

por Por Luis Osvaldo Grossmann*

Há uma nova versão para o edital do leilão 5G na Anatel, mas ela ficou para ser apreciada em 2020. Depois de divergências no Conselho Diretor durante a última reunião de 2019, o conselheiro Moisés Moreira, que será o voto de Minerva nesse processo, decidiu pedir vista, adiando mais uma vez uma decisão da agência sobre a licitação. O texto do voto do conselheiro Emmanoel Campelo resgatou em grande medida a proposta elaborada pela área técnica e, por isso mesmo, modifica profundamente a versão sugerida inicialmente pelo relator desse tema, Vicente Aquino. Até aqui, cada proposta conta com dois votos. Moreira será o derradeiro. A mudança mais significativa de Campelo em relação ao que sugeriu a área técnica é a previsão de que o ágio, se houver, de cada lote seja transformado em obrigações adicionais de cobertura. O objetivo é massificar os investimentos. No momento que agencia tem no PERT (Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações ) um diagnóstico dos gaps de infraestrutura, é viável tornar o leilão não arrecadatório. A proposta é que área técnica elabore um rol de projetos para serem colocados dentro do ágio eventualmente obtido, explicou o conselheiro. Segundo ele, há confiança de que haverá disputa e, portanto, o ágio.Existem faixas mais interessantes que outras nesse edital, mesmo nas três faixas de 80 MHz [no 3,5 GHz]. Isso sem dúvida vai gerar competição, diz Campelo. O histórico é variável. No leilão do 3G, que gerou R$ 5,3 bilhões, o ágio foi superior a 86%. No leilão do 4G, foi de meros 0,66% - R$ 5,85 bi frente ao preço mínimo de R$ 5,81 bi. Além de alterar o próprio sistema da licitação, descartando o sistema de lances combinatórios (CCA) defendido por Aquino e retomando o modelo tradicional da Anatel, a nova versão do edital modifica a oferta do principal pedaço do espectro oferecido: a faixa de 3,5 GHz. No lugar dos 25 blocos de 10 MHz e da separação de 50 MHz exclusivo para pequenos provedores, voltam os três blocos de 80 MHz nacionais e um bloco regional adicional de 60 MHz. A regionalização é, também, outro ponto modificado na nova proposta. Aquino sugeriu dividir o país em 14 regiões, ampliando a granularidade do leilão. O voto de Campelo retoma o modelo tradicional da Anatel, usado no leilão 3G, em que a divisão compreende sete regiões. Como resultado, a proposta de edital apresentada por Campelo prevê a oferta dos 10+10 MHz em 700 MHz, a ser outorgado pelo prazo remanescente das outorgas relacionadas ao edital do 4G. Nesse caso, o vencedor assume obrigação de cobertura em localidades não sede e nas estradas federais. Na faixa de 2,3 GHz, a oferta será de um bloco de 50 MHz, regional nas 7 áreas definidas na proposta, cujo arremate implica em obrigações de 4G em cidades de menos de 30 mil habitantes. Nessa faixa, não haverá segunda rodada de disputa. Já na faixa de 26 GHz, a proposta prevê oito lotes de 400 MHz, com a fixação de um cap máximo de 1 GHz. Nesse caso não há obrigações associadas e na eventualidade de uma segunda rodada, os blocos serão divididos em nacos de 200 MHz. E como já indicado, na faixa de 3,5 GHz são três blocos nacionais de 80 MHz e os sete blocos regionais de 60 MHz, com um limite de 100 MHz por empresa. Se houver necessidade de segunda rodada, o bloco de 60 MHz é dividido em três de 20 MHz. Os vencedores assumem compromissos de implantação de bachkhaul em fibra óptica.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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