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Cinco questões sobre o protocolo Telnet

23 de janeiro de 2020

por Redação da Abranet

Recentemente, o vazamento de uma lista enorme de credenciais Telnet para mais de 515.000 servidores, roteadores domésticos e dispositivos inteligentes da IoT (Internet das Coisas) levantou diversas dúvidas acerca do que é e da operação de Telnet. Marko Zbirka, pesquisador de ameaças em internet das coisas da Avast, esclarece Telnet é um protocolo usado para fornecer o acesso remoto a dispositivos.  De acordo com ele, o protocolo foi desenvolvido em 1969, para possibilitar o acesso remoto aos servidores. Hoje, ele é amplamente incluído nos dispositivos IoT (Internet das Coisas), porém, é usado apenas em casos específicos, por exemplo, se o usuário precisar de acesso remoto e completo ao sistema subjacente do dispositivo, acessar remotamente as configurações avançadas ou depurar esse dispositivo. Geralmente, o uso do Telnet é feito em roteadores, dispositivos IoT como câmeras IP, aparelhos inteligentes e até mesmo set-top boxes DVT2. Confira as respostas às principais dúvidas sobre o tema:  Como saber se a porta Telnet está exposta Os usuários podem verificar se a porta Telnet de seus dispositivos está exposta usando recursos como o Avast Wi-Fi Inspector, incluído em todas as versões do Avast Antivirus. O Wi-Fi Inspector escaneia a rede, analisando se há dispositivos usando Telnet em busca de senhas vazadas, padrão ou fracas, alertando os usuários sobre isso para que possam alterá-las e, assim, proteger a sua rede. Ele também verifica senhas conhecidas por serem utilizadas em botnets de malware no passado, incluindo a botnet Mirai. Os usuários podem ainda verificar as configurações do roteador, efetuando o login na sua interface administrativa web, para ver se o Telnet está ativado no roteador. Caso o Telnet não estiver sendo usado ativamente, recomendamos desativá-lo completamente. Também recomendamos que os usuários verifiquem se o encaminhamento da porta e o UPnP estão ativados e, a menos que estejam sendo usados conscientemente, também devem ser desativados. Como alterar as credenciais Telnet? Isto sempre depende do próprio dispositivo, por isso, é importante que os usuários consultem o manual e sigam as práticas recomendadas, como alterar as credenciais de login padrão (nome do usuário e senha) ao configurar um novo dispositivo. Alguns dispositivos têm credenciais Telnet separadas, enquanto em outros dispositivos a porta Telnet pode ser acessada simplesmente ao fazer o login no próprio dispositivo. De qualquer forma, os usuários devem evitar o uso do mesmo nome de usuário e senha em vários dispositivos e contas. Os cibercriminosos muitas vezes tentam invadir outras contas quando colocam as mãos em dados violados, incluindo credenciais de login, pois sabem que inúmeras pessoas usam as mesmas credenciais de login em várias contas e dispositivos. De acordo com uma pesquisa da Avast, 51% dos brasileiros usam a mesma senha para proteger várias contas. Por fim, os usuários sempre devem atualizar o firmware e o software de seus dispositivos, para corrigir vulnerabilidades que possam ser potencialmente abusadas por criminosos cibernéticos. O que alguém pode fazer com essas credenciais de login? Quando um cibercriminoso obtém acesso à porta Telnet com sucesso, ele pode baixar e instalar um malware e começar a abusar do dispositivo. Geralmente, os cibercriminosos usam os dispositivos conectados para criar uma botnet, a qual podem usar para realizar ataques DDoS em sites populares, minerar criptomoedas, escanear a internet e a rede na qual o dispositivo infectado se encontra para que outros dispositivos sejam infectados e atacados. Os usuários podem reconhecer que o dispositivo se tornou parte de uma botnet ao perceberem que ele está respondendo mais lentamente que o normal e se houver tráfego suspeito saindo do dispositivo. Outros cibercriminosos podem estar escaneando a internet, procurando por dispositivos com portas Telnet expostas? Sim! Existem 500 honeypots implementados em todo o mundo que foram programados com portas abertas, como TCP:23 (protocolo telnet), TCP:22 (protocolo ssh), TCP:80 (protocolo http), normalmente encontradas em dispositivos IoT, dessa forma, parecendo ser de dispositivos IoT usados para ataques. A proposta de um honeypot é capturar atividades de cibercriminosos e, em seguida, examinar os seus métodos de ataque. Eles existem para fazer com que os invasores pensem que os dispositivos que estão atacando são reais e possuem dados legítimos. Em 19 de janeiro de 2020, vimos cibercriminosos tentando acessar a porta Telnet dos nossos honeypots 347.476 vezes. Qual é a probabilidade de que esses dispositivos agora estejam usando um endereço IP e / ou credenciais de login diferentes?  Não é muito provável, já que muitos desses dispositivos são configurados e simplesmente usados. Assim, muitos usuários acessam os seus dispositivos enquanto o configuram, se possível, e depois nunca mais. De acordo com uma pesquisa da Avast, 35% dos brasileiros não sabem que o roteador tem uma interface administrativa web, na qual podem fazer o login para visualizar e alterar as configurações do roteador. Quando se trata de roteadores, os endereços IP às vezes mudam quando o roteador é reinicializado ou ao alternar de um Provedor de Serviços de Internet (ISP) para outro. Uma rede é tão segura quanto o seu link mais fraco e, por esse motivo, é muito importante seguir as práticas de segurança recomendadas.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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