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  4. FAPESP dispõe de até R$ 1 milhão para projetos de pesquisa estratégica em internet

FAPESP dispõe de até R$ 1 milhão para projetos de pesquisa estratégica em internet

03 de fevereiro de 2020

por Redação da Abranet

Está em curso uma chamada da FAPESP para propostas para pesquisa estratégica em internet. De acordo com informações da Agência FAPESP, a iniciativa contemplará projetos de pesquisa submetidos por pequenas empresas de base tecnológica situadas em qualquer região do País. O prazo de submissão vai até 9 de março de 2020. As propostas selecionadas poderão receber recursos de até R$ 1 milhão (clique aqui para conferir a página do programa).  São aptas a apresentar projetos empresas com até 250 empregados ativas em 2019, com objeto social que contemple atividade compatível com a que será desempenhada no projeto e receita operacional bruta inferior a R$ 10,5 milhões. A chamada foi lançada no âmbito do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), em colaboração com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).  Entre os temas abrangidos na chamada estão tecnologias viabilizadoras, aplicações avançadas e políticas relativas à internet, comunicação em rede e cultura digital, software livre, formatos e padrões abertos e aplicações sociais de tecnologia da informação e comunicação. Para a Agência FAPESP, Douglas Zampieri, membro da coordenação adjunta de Pesquisa para Inovação da FAPESP, explicou que as propostas devem ser focadas na realização do projeto em si e que as empresas proponentes devem demonstrar que já realizaram a prova de conceito com recursos próprios ou obtidos de outras fontes.  As empresas também deverão apresentar um plano de negócios consolidado, que demonstre os potenciais concorrentes e as vantagens competitivas, por exemplo, além de um quadro de modelo de negócios (Canvas). Os projetos deverão ter duração de até 24 meses e serem executados por pesquisadores com vínculo empregatício com a empresa, comprovado com registro trabalhista, ou que sejam sócios cotistas ou administradores. Não é exigida uma titulação acadêmica mínima do pesquisador responsável, mas é preciso que demonstre ter experiência profissional e capacitação técnica na área do projeto submetido à chamada, afirmou Zampieri. Os pesquisadores deverão dedicar, no mínimo, 24 horas semanais para os projetos, que deverão ser desenvolvidos predominantemente nas empresas. As propostas submetidas à FAPESP serão analisadas em duas fases. Na pré-seleção, a FAPESP, com auxílio do comitê gestor da cooperação, fará a análise de enquadramento das propostas nos termos da chamada. O comitê gestor avaliará e recomendará o enquadramento ou não ao diretor científico da FAPESP. Na segunda fase, de mérito científico, as propostas pré-selecionadas serão encaminhadas a assessores ad hoc e, em seguida, analisadas pelas coordenações de área e adjunta da Diretoria Científica da FAPESP. Com base nos pareceres e nas recomendações, o comitê gestor da cooperação encaminhará as propostas à Diretoria Científica da FAPESP com recomendação de aprovação ou denegação. Origem dos recursos Os recursos que serão alocados na chamada são oriundos de fundos remanescentes do período em que a FAPESP, por delegação do CGI.br, geriu as atividades de registro de domínio e alocação de endereços IP no Brasil, no início da internet no País. Entre 1998 e dezembro de 2005, a FAPESP foi responsável por essa função, posteriormente atribuída pelo CGI.br ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). A fim de direcionar esses recursos para o avanço da pesquisa e desenvolvimento da internet no país, a FAPESP assinou, em dezembro de 2013, um acordo de cooperação com o MCTIC no valor de R$ 98 milhões. Os recursos serão distribuídos entre projetos apresentados por pesquisadores de todo o país, proporcionalmente ao número de registros de domínios solicitados em cada estado naquele período. Conforme explicou Roberto Marcondes Cesar Júnior, membro da coordenação do Programa Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP, durante uma reunião de apresentação e esclarecimento da chamada, aproximadamente 46% dos recursos desse fundo devem ser investidos em pesquisa em São Paulo, uma vez que esse é o percentual estimado de valores arrecadados no Estado com o registro de domínios pela FAPESP.  O acordo já resultou no lançamento de outras chamadas de propostas voltadas a projetos de pesquisadores ligados a universidades e instituições de pesquisa, uma no âmbito do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) e outra, mais recente, voltada à criação de oito Centros de Pesquisa em Engenharia em Inteligência Artificial. Os quatro primeiros centros, dos quais dois serão estabelecidos em São Paulo e dois em outros estados, terão foco em saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes. Cada Centro poderá receber até R$ 1 milhão por ano da FAPESP e mais R$ 1 milhão de empresas privadas parceiras. Os centros serão apoiados por cinco anos, renováveis por mais cinco, dependendo dos resultados alcançados.  Foto: Agência FAPESP

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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