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Ataques de negação de serviço batem nível histórico em 2019

04 de fevereiro de 2020

por Redação da Abranet

O número de notificações sobre computadores que participaram de ataques de negação de serviço (em inglês, Denial of Service - DoS) alcançou o maior da série histórica, sendo 90% maior que em 2018. Em 2019, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), recebeu 301.308 notificações de DoS. Em 2019, recebeu 875.327 notificações de incidentes de segurança, número 29% maior que o total de 2018.   A negação de serviço é uma técnica em que um atacante utiliza um equipamento conectado à rede para tirar de operação um serviço, um computador ou uma rede conectada à Internet. Quando um conjunto de equipamentos é utilizado no ataque, recebe o nome de Ataque Distribuído de Negação de Serviço (em inglês, Distributed Denial of Service - DDoS).  Em 2019, o maior número de notificações de DDoS foi de ataques do tipo UDP flood gerados por botnets (redes formadas por centenas ou milhares de computadores infectados com bots) de IoT (do inglês, Internet of Things). Botnets como Mirai e Bashlite, que infectam tanto dispositivos como DVRs, quanto roteadores de banda larga, foram responsáveis pela maior parte dos ataques notificados. Em nota, Cristine Hoepers, gerente do CERT.br, apontou que o número de DDoS tem crescido, em grande parte, pela facilidade que os atacantes têm de realizar esse tipo de ação. Vulnerabilidades no software embarcado e nas configurações padrão de modems e roteadores Wi-Fi permitem que esses equipamentos sejam alvo de uma variedade de abusos, até o completo comprometimento por malware, explicou a especialista.  Requisitos Mínimos de Segurança para Aquisição de Equipamentos para Conexão de Assinante (CPE) são descritos em documento conjunto do LACNOG (Grupo de Operadores de Redes da América Latina e o Caribe) e M3AAWG (Messaging, Malware and Mobile Anti-Abuse Working Group), disponível no endereço: http://www.m3aawg.org/sites/default/files/lac-bcop-1-m3aawg-v1-portuguese-final.pdf.  Amplificação De acordo com os incidentes de segurança reportados ao CERT.br em 2019, 26% dos casos de ataque DoS envolveram protocolos de rede que podem ser utilizados como amplificadores, tais como: CHARGEN (19/UDP), DNS (53/UDP), NTP (123/UDP), SNMP (161/UDP), LDAP (389/TCP) e SSDP (1900/UDP). Em 2018, os casos notificados que envolviam estes protocolos eram maioria e correspondiam a mais de 70%. Além da queda em incidentes reportados envolvendo estes protocolos, outras estatísticas mantida pelo CERT.br - de notificações enviadas aos sistemas autônomos cujas redes possuem sistemas mal configurados, que podem ser abusados por atacantes para amplificar tráfego - também apontam diminuição dos casos de IPs permitindo amplificação.  Hoepers destacou que, de julho de 2018 até dezembro de 2019, o número de IPs permitindo amplificação alocados no Brasil reduziu cerca de 60%. Segundo ela, essa diminuição está ligada ao Programa por uma Internet mais Segura , mantido pelo CGI.br e NIC.br, que tem contribuído de forma significativa para conscientizar operadoras e provedores de Internet sobre boas práticas de infraestrutura de rede. De forma complementar, as estatísticas também mantidas pelo CERT.br de ataques contra honeypots - sensores distribuídos no espaço de endereços IP da Internet no Brasil, que ampliam a capacidade de detecção de incidentes e correlação de eventos - apontam a continuidade das varreduras à procura de serviços passíveis de serem abusados para amplificação de tráfego. Os dados dos honeypots mostram que a busca por amplificadores continua igual, o que sugere que a redução deste tipo de abuso no Brasil esteja sim relacionada com a melhora do ecossistema.  Varreduras e propagação de códigos maliciosos As notificações de incidentes reportadas ao CERT.br sobre varreduras - técnica que tem o objetivo de identificar computadores ativos e coletar informações sobre eles -, aliadas aos dados obtidos por meio dos honeypots, apontam um aumento de varreduras contra serviços relacionados a e-mails.  As notificações de varreduras somaram 409.748 em 2019, correspondendo a um aumento de 3% em relação a 2018. Os serviços que podem sofrer ataques de força bruta (tentativas de adivinhação de senhas) continuam sendo muito visados: SSH (22/TCP) com 37% das notificações de varreduras, RDP (3389/TCP) com 2% e TELNET (23/TCP) com 1% das notificações em 2019. Os dados dos honeypots apontam, de forma complementar, um aumento de varreduras contra serviços de e-mail, mais notadamente às portas POP3 (110/TCP), SMTPS (465/TCP), IMAPS (993/TCP) e POPS (995/TCP). Para Hoepers, este aumento pode ser relacionado com o aumento de força bruta contra serviços de e-mail que temos visto nas notificações de incidentes de segurança reportadas ao CERT.br. É essencial, ressaltou, que, frente ao aumento desse tipo de ataque, as organizações invistam na adoção de múltiplos fatores de autenticação, e não mais apenas login e senha. Ainda de acordo com os honeypots, de 2018 para 2019 houve um aumento de 546% no número de pacotes contra a porta RDP (Remote Desktop Protocol), sendo que este aumento coincidiu com a divulgação da vulnerabilidade chamada BlueKeep (CVE-2019-0708), que passou a ser explorada por diversos códigos maliciosos. O início do abuso poucas semanas após a disponibilização da atualização pela Microsoft reforça a importância de aplicar patches para a proteção da rede o quanto antes, disse Hoepers. O CERT.br também registrou, de 2018 para 2019, um aumento em 460% no número de pacotes contra a porta HTTPS.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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