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Internet Segura: Falta de civilidade digital só faz aumentar no Brasil

11 de fevereiro de 2020

por Redação da Abranet

Internet Segura: Falta de civilidade digital só faz aumentar no Brasil
Nesta terça-feira, 11 de fevereiro se comemora o Dia da Internet Segura (SID) e uma pesquisa da Microsoft traz um triste dado à sociedade global e, em especial, para a brasileira. O Índice global de Cidadania Digital (DCI) da Microsoft, um meio de medir o tom das interações online, está em 70%, a maior classificação de falta de civilidade desde o início da pesquisa em 2016. Tendências como dor emocional e psicológica, e consequências negativas decorrentes da exposição a riscos online também aumentaram significativamente. Quanto menor a classificação do índice (numa escala de 0 a 100), menor a exposição de risco das pessoas pesquisadas e maior o nível percebido de cidadania entre as pessoas naquele país.O DCI é baseado em uma pesquisa concluída em maio do ano passado para avaliar as atitudes e percepções de adolescentes (13 a 17 anos) e adultos (18 a 74 anos) em 25 países[1][1] sobre o atual estado da cidadania digital. Ela realizou perguntas como, quais riscos online você e seu círculo de pessoas próximas já vivenciaram, quando e com que frequência tais riscos ocorreram, e quais consequências e ações foram tomadas? — e mediu a exposição vitalícia dos entrevistados a 21 riscos em quatro áreas: comportamental, reputacional, sexual e pessoal/intrusiva. Em escala global, o DCI revelou que a exposição a riscos online aumentou significativamente, principalmente nas seguintes 5 áreas:  1) contato indesejado, 2) farsas/fraudes/golpes, 3) sexting indesejado, 4) tratamento maldoso e 5) trollagens.O Reino Unido está no topo do Índice de Cidadania Digital durante três dos últimos quatro anos. No entanto, o país teve um aumento da incivilidade online (52%), percentual superior ao seu maior pico de 45% em 2016. A Holanda estreou em segundo lugar, com 56%, seguida da Alemanha (58%), Malásia (59%) e os Estados Unidos (60%). Os países com os menores níveis de civilidade digital foram Colômbia (80%), Peru (81%) e África do Sul (83%), marcando a primeira vez que países atingem uma marca superior a 80%. O índice brasileiro foi de 72%, menor que Argentina (76%), Chile (75%) e México (75%).Segundo 31% dos entrevistados, a aparência física e a política são os principais motivos para a falta de civilidade online, seguidas de orientação sexual (30%), religião (26%) e raça (25%). Em termos do local onde esse comportamento ocorre, dois terços (66%) afirmaram que as redes sociais são o fórum mais frequente para a falta de civilidade online.REALIDADE DOS BRASILEIROS NA INTERNETO Brasil teve um aumento de dois pontos desde o ano passado e atingiu, agora, um DCI de 72%, sendo classificado como 15º dentre os 25 países pesquisados. Vale lembrar que esse aumento, de acordo com a metodologia do índice, representa uma piora na civilidade digital no país. O estudo, que entrevistou 502 brasileiros, com idades entre 13 e 74 anos, mostra que os principais riscos são contatos indesejáveis (42%), sexting indesejado (26%), farsas/fraudes/golpes (24%), assédio moral (24%) e assédio sexual (22%). Entre os temas que mais geraram conflitos na internet, estão: política (53%), orientação sexual (34%), religião (33%), aparência física (30%) e raça (29%).A relação com a internet entre os brasileiros revelou que os millennials (82%) compõem o maior grupo de risco entre os adultos. Dentre os jovens, 71% deles já vivenciaram um risco online, sendo que 78% sofreram com as consequências por conta dos riscos aos quais foram expostos. No entanto, apenas 48% deles pediram ajuda para os pais, e outros 63% afirmaram saber onde encontrar ajuda. Quanto à expectativa de mudança, 69% dos entrevistados acreditam que empresas de tecnologia e social media criarão ferramentas e políticas que encorajarão um comportamento online mais respeitável e civil.O universo digital representa uma enorme oportunidade de melhorarmos nossa comunicação, colaborarmos mais e sermos mais produtivos, mas sabemos que nem sempre isso vem acompanhado de civilidade. Nesse Dia da Internet Segura, queremos chamar a atenção para a importância desse tema, ajudando a criar uma cultura digital melhor, promovendo uma comunidade online mais ampla e inclusiva”, afirma Nycholas Szucko Antunes, diretor de cibersegurança da Microsoft Brasil.PRINCÍPIOS DA CIDADANIA DIGITALComo parte dos esforços para melhorar a experiência online para pessoas, empresas e governos, a Microsoft compartilhou os quatro princípios do Desafio da Cidadania Digital, que promovem interações seguras, saudáveis e respeitosas na internet. Todos podem se comprometer com o desafio adotando hábitos e práticas positivas ao longo do ano:- Viva a Regra de Ouro agindo com empatia, compaixão e bondade em todas as interações, e trate todos com quem você se conecta online com dignidade e respeito.- Respeite as diferenças, honre perspectivas diversas e quando as discordâncias surgirem, envolvam-se cuidadosamente e evitem xingamentos e ataques pessoais.- Reflita antes de responder a coisas que você discorda, e não poste ou envie algo que possa machucar outra pessoa, danificar uma reputação ou ameaçar a segurança de alguém.- Defenda você mesmo e os outros apoiando aqueles que são alvos de abuso ou crueldade, relatando atividades agressivas e guardando evidências de comportamento inadequado ou inseguro.O Dia da Internet Segura é um dia internacional para promover o uso mais seguro e responsável da tecnologia, especialmente entre crianças e jovens. A Microsoft está desafiando pessoas de todo o mundo para adotarem a cidadania digital e tratarem umas às outras com respeito e dignidade quando online.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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