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  4. Demi Getschko: Não faz sentido monitorar portas e NAT no combate às Fake News

Demi Getschko: Não faz sentido monitorar portas e NAT no combate às Fake News

29 de julho de 2020

por Por Luis Osvaldo Grossmann*

Demi Getschko: Não faz sentido monitorar portas e NAT no combate às Fake News
O “pai” da internet brasileira, diretor do NIC.br e integrante de notório saber do CGI.br, Demi Getschko, participou nesta quarta, 29/7, de um novo debate sobre o projeto de lei 2630/20, o PL das Fake News. E fez alertas importantes aos legisladores: a busca por controle ainda maior sobre a rede tende a provocar alternativas e gerar efeito contrário ao pretendido.  “Se começamos a tratar da internet como algo específico do Brasil, no final estamos trabalhando na balcanização da rede. Se piora o ambiente aqui, os usuários vão para outros. Certamente o Brasil tem soberania sobre seus cidadãos, sobre as empresas instaladas aqui. Mas tentar expandir isso além do ponto seria criar um muro ao redor do Brasil que cria uma segmentação a qual não somos favoráveis. E isso é resultado de buscar uma solução específica para o Brasil. Se piora o ambiente aqui, os usuários vão passar a usar outros ambientes. E aí o que sabíamos deles vai se tornar menos ainda.” Especificamente no PL 2630/20, há propostas que tendem a provocar esse movimento, além de falhas conceituais grosseiras, cuja solução mais adequada é a simples exclusão do texto. “A internet possibilitou uma visão da sociedade, é um espelho da sociedade. Vamos com mais clareza ações humanas que antes talvez fossem menos visíveis. Se olha para esse espelho e não gosta, quebrar o espelho não resolve. Qualquer nova abordagem legislativa na área deve verificar o que está quebrado e o que é passível de consertar. Digo isso porque em geral as ferramentas de conserto que temos são anteriores ao mundo digital e não levam em conta algumas características da internet.” “Na internet, toda a vez que espreme de um lado, foge para outro. Começa a monitorar navegação, as pessoas vão usar Tor. Começa a monitorar correio eletrônico, as pessoas vão usar mais criptografia. A internet escapa. Iniciativas que parecem ir no sentido de mais controle geram ‘fugas’ de usuários que acabam resultando em menos controle.  Como apontou Getschko, há pontos no PL que simplesmente não correspondem ao mundo real. “A questão de localização de dados, sem dúvida, tem partes tecnicamente fracas, para não dizer incorretas. Por exemplo, quando se define porta lógica. A porta da internet não é ‘porta lógica’, mas fruto de uma má tradução do inglês. E a definição no projeto é que a porta lógica é um dispositivo em que entram vários sinais de entrada e sai uma saída. Isso é definição de porta eletrônica, de multiplexador, talvez. Então precisa ser consertado.” “Outra questão é o NAT. O NAT foi uma gambiarra para prolongar otempo de disponibilidade de endereços IPv4. Imagine empresa com 1 mil funcionários. Ela precisa de 1 mil linhas telefônicas? Não. Ela pode usar ramais. O NAT é isso, usando menos endereços se liga mais usuários, fazendo com que cada um teles tenha uma espécie de ramal. Essa não é a solução técnica. A solução é ir para o IPv6. E o Brasil já tem 40% do tráfego em IPv6. Mas o projeto estica um drama que não deve ser expandido. Portanto, a parte do projeto que trata de portas, etc, precisa ser revista ou expurgada porque não faz muito sentido. Até porque a informação trazida pela ‘porta’ não é garantida.” *Por Luis Osvaldo Grossmann, repórter do Convergência Digital

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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