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Banco Central quer mais competição e rapidez no mercado de câmbio

13 de abril de 2021

por Roberta Prescott

Banco Central quer mais competição e rapidez no mercado de câmbio
Tornar as transações mais rápidas, baratas e transparentes e melhorar o acesso do cidadão para pagamentos internacionais é o foco do Banco Central do Brasil ao propor nova regulamentação do uso das contas de pagamento em reais para a realização de operações com o exterior, conforme ressaltou chefe da divisão do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial (Dereg) do Banco Central do Brasil (BCB), Lúcio Oliveira, em debate online promovido pela Abranet, nesta terça-feira, 13/04, para discutir a Consulta Pública 79 do Banco Central. “É uma oportunidade de aperfeiçoar o mercado de câmbio e está alinhada com outras iniciativas internacionais”, disse Oliveira.  Com presença de Oliveira; do associado sênior do Pinheiro Neto Advogados e especialista em direito do setor financeiro, Raphael Salomão; e da head do Departamento Jurídico do PayPal, Mônica Leite, o webinar CP 79: A Evolução dos Facilitadores de Pagamento Internacionais debateu as alterações propostas pelo Banco Central. O evento, ocorrido nesta terça-feira 13/4, foi aberto ao público e transmitido pelo YouTube da Associação Brasileira de Internet (Abranet). A mediação ficou a cargo do diretor jurídico regulatório do Ebanx e coordenador do grupo de trabalho de facilitadores da Abranet, Gilberto Martins. Um dos principais pontos previstos na proposta da autoridade monetária é a possibilidade das instituições de pagamento (IPs) começarem a atuar no mercado de transferências cambiais, realizando remessas pessoais ao exterior, as chamadas remittances. Outro destaque é a autorização para que pessoas ou empresas sem domicílio ou sede no Brasil tenham contas de pagamento pré-pagas em reais no País.  A consulta pública já foi encerrada e abrangeu três grandes temas: as remittances (recursos enviados, sem contrapartida, por migrantes para suas famílias em seu país de origem); instituições e contas de pagamento no mercado de câmbio; e a modernização da regulamentação de serviços de pagamento ou transferência internacional no mercado de câmbio. “Os três temas estão conectados dentro da consulta pública. Quando falamos de remittances é uma grande quantidade de operações, mas valores pequenos, até US$ 3 mil e o volume está concentrado”, explicou Oliveira, do BCB.     A proposta para remittances é permitir a realizado delas por meio de instituições autorizadas a funcionar pelo BCB atuando como fornecedor de serviço de pagamento ou transferência internacional (eFX) e com limite de US$ 10 mil por operação. No campo das instituições e contas de pagamento no mercado de câmbio, a proposta é permitir que IPs autorizadas a funcionar pelo BCB possam atuar no mercado de câmbio com operações com clientes para liquidação de valor até o equivalente a US$ 100 mil, operações no mercado interbancário, arbitragens no País e, por meio de banco autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem com o exterior. Contudo, elas não poderiam realizar operações envolvendo moeda em espécie (reais ou moedas estrangeiras) e também não poderiam contratar correspondente em operações de câmbio. “Com a permissão de IPs operarem no mercado de cambial estamos buscando mais competição, além de facilitar o acesso da população às operações de cambio”, ressaltou  Oliveira, do BCB.   Outros pontos ainda com relação a instituições e contas de pagamento no mercado de câmbio, o BCB visa a regulamentar a conta de pagamento pré-paga em reais de não-residentes (mantida em instituição autorizada a operar no mercado de câmbio, com movimentação limitadas a R$ 10 mil e sendo vedado o trânsito de recursos de terceiros). Já a entrega de contravalor em reais nas operações de câmbio ficaria permitida a entrega dos reais por meio de conta de pagamento mantida em instituição autorizada sem limitação de valor — atualmente, está limitado a R$ 10 mil.   No que se refere à modernização da regulamentação de serviços de pagamento ou transferência internacional no mercado de câmbio, há o objetivo de conferir tratamento uniforme às operações realizadas com o exterior por meio de cartão de uso internacional de empresas facilitadoras de pagamentos internacionais e de intermediários e representantes em aquisições de encomendas internacionais. Além disso, visa a permitir que instituições autorizadas a funcionar pelo BCB, atuando como eFX, possam oferecer ao público serviço de transferências unilaterais correntes (remittances) e transferências de recursos entre contas de mesma titularidade mantida pelo cliente no País e no exterior.  Isso traz novas possibilidades para as empresas autorizadas, ressaltou Oliveira. “Vamos ser capazes de colocar a nossa regulamentação equivalente a outras modernas, ampliando a gama de possibilidade de atuação das empresas”, disse o chefe da divisão do Dereg do Banco Central do Brasil.    Para Mônica Leite, do PayPal, está havendo uma evolução nos meios de pagamentos. “A pandemia foi catalisador de uma tendência que já ia acontecer e foi de forma mais rápida”, disse. Leite apontou a flexibilização nas regras e no controle cambial que vem ocorrendo desde 2005. “A CP 79 vem para beneficiar e trazer em pé de igualdade, dando acesso ao mercado internacional aos pequenos. Permitir boleto também é iniciativa boa e aderente às iniciativas do mercado”, pontuou.  “Da mesma forma que em 2020 tiveram alguns protagonistas como Pix, open banking, recebíveis de cartão, tenho certeza que em 2021 o mercado de câmbio será protagonista junto com open banking”, acrescentou Raphael Salomão, do Pinheiro Neto Advogados.  Há três grandes temas em evidência, apontou Salomão: licença para instituição de pagamento operar em câmbio, aumento do uso das contas de pagamento no mercado de câmbio e o próprio eFX que trata de pagamento e transferências. “Câmbio ainda era um produto que estava fora e o ECP permite que fintechs e outras instituições ofereçam pacote completo para os clientes”, sinalizou. “Sobre o aumento das possibilidades, destaco a possibilidade de não-residentes terem conta de pagamento no Brasil. Com ECP sendo aprovado nos termos, aumenta abrangência que IPs podem atuar”, acrescentou.  A consulta pública 79, já encerrada e que recebeu cerca de 300 contribuições,está conectada ao PL Cambial (PL 5387/2019). “Fomos felizes no momento [da CP 79], que ocorre no momento em que o PL Cambial está sendo apreciado no Congresso. É uma norma que nasce já alinhada com os princípios do PL Cambial. Estamos pensando em eficiência, concorrência, simplificação, que são também os princípios do projeto de lei”, destacou Lúcio Oliveira, do Banco Central.  Para Salomão, a norma da CP é boa, bem feita e ataca pontos importantes, mas ele questionou a restrição a opção em espécie e o limites do eFX. Mônica Leite indagou por que não permitir recebedores que querem pagar fornecedores no exterior e o limite nas transações. “Em relação ao limite de dez mil, vejo espaço aprimoramento. Talvez, quando fale com pessoa física, o limite não é barreira, mas quando se trata de pessoa jurídica, pode significar um entrave e vejo espaço para melhorias. Também aumenta a possibilidade do real se tornar conversível”, argumentou.    

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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