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Os smartphones vão desaparecer do mercado em 10 anos

09 de novembro de 2021

por Por Roberta Prescott*

Os smartphones vão desaparecer do mercado em 10 anos
É o começo do fim dos smartphones, cravou a  futurista Amy Webb, ao palestrar no Futurecom Digital Week, nesta segunda-feira, 8/11. Weeb, que também é autora, fundadora e CEO do Future Today Institute, além de professora-assistente na Escola de Negócios Stern da Universidade de Nova York, explicou que esta previsão não parece plausível, mas justificou que as pessoas simplesmente não estão comprando smartphones com a mesma frequência de cinco anos atrás. Os smartphones são, na verdade, uma tecnologia em extinção. Acho que eles desaparecerão nos próximos dez anos. Amanhã não. Não daqui a três anos, mas no futuro, disse. Se, no passado, você precisava de diferentes dispositivos, cada um com a sua função, agora, telefone, câmera, acesso à internet etc. estão condensados em um celular. Hoje, você pode fazer todas as funcionalidades com mais computação em apenas um dispositivo, mas isso está começando a mudar novamente, apontou. A estabilização — ou até queda — nas vendas dos smartphones, segundo Webb, deve-se em parte à falta de novos e atraentes recursos, que levam as pessoas a comprar o modelo mais recente do mercado. Outro fator é que os aparelhos estão muito mais caros do que costumavam ser. Por mais estranho que eu saiba que isso soa, é provável que, na próxima década, você compre novos dispositivos que provavelmente não serão telefones. Em vez de apenas um dispositivo, um smartphone que faz muitas coisas mágicas, acho que estamos voltando para 1998, onde temos uma constelação de dispositivos futuristas que realizam muitas funções interativas, preconizou. No futuro, segundo Webb, haverá o que ela chamou que Você das Coisas (You of Things). São dispositivos que usam seus dados, conectam você a uma rede e ajudam a otimizar sua vida. Você usará, incorporará no seu corpo ou simplesmente usará esses dispositivos.  Você usará óculos, anéis e fones de ouvido inteligentes que por um tempo se conectarão ao seu telefone celular, mas, eventualmente, só precisarão de acesso 5G e na nuvem, explicou. Entre os exemplos, ela disse que óculos inteligentes chegarão ao mercado nos próximos 18 meses com funcionalidades que serão sobrepostas à visão, como realidade aumentada; pulseiras vão detectar emoções e níveis de estresse; anéis que conhecem o nível de oxigênio no sangue; fones de ouvido que podem detectar a temperatura e outros dispositivos que correlacionam dados biométricos com ao comportamento individual no mundo real. Portanto, usaremos coisas, mas nossas casas também terão coisas inteligentes, ressaltou. Um colchão robótico, com placa ajustada, fios e conduítes passando por ela, poderia proporcionar um sono mais repousante com uma temperatura mais baixa, ao esfriar o colchão enquanto a pessoa dorme em cima dele. Outros desenvolvimentos incluem um banheiro inteligente, com diferentes tipos de sensores, como um vaso sanitário capaz de fazer um teste diagnóstico, por exemplo, para detectar se tem alto nível de açúcar no sangue, se tem um problema de próstata, se o intestino está saudável. Esses sistemas se destinam a conectar você e seus dados com a internet e, em última instância, com outras pessoas, de modo que você tenha coisas conectando seu corpo à sua casa e à uma rede inteira. Eles fazem uso da biometria comportamental, com centenas de pontos de dados biométricos exclusivos dos dispositivos que conhecemos e das atividades em nossas casas, e usam esses dados para tentar entender quem somos. Então, depois que uma linha de base é feita, procura-se por anomalias usando aprendizado de máquina e aprendizado profundo (deep learning) para aprender e entender mais sobre nós, detalhou. Internet do espaço Para que tudo isso funcione, é necessário contar com conexão ubíqua. Neste sentido, Amy Webb apontou a  internet baseada no espaço como um caminho. Com a chegada da internet baseada no espaço e das redes mesh, ela explicou que minúsculos satélites — chamados de CubeSat — , seriam lançados, entrando em formação. E, se um deles tiver uma falha ou ficar offline, não é grande coisa porque o resto da constelação ainda funciona. O propósito desses sistemas de satélite de constelação é multifacetado, então, parte dele tem a ver com a obtenção de imagens da Terra em tempo real. E parte tem a ver com o fornecimento de novos tipos de conectividade, disse. Esses minúsculos satélites também vão mudar a forma como as pessoas se conectam no solo. Para Webb, se a internet baseada no espaço realmente começar a decolar e for lançada nos próximos anos, isso vai permitir que o Brasil tire vantagem dos EUA em internet das coisas, casas inteligentes e todas essas tecnologias, de modo que vai acelerar significativamente os desenvolvimentos, podendo ajudar a estimular a economia.  Falando para uma plateia virtual de brasileiros, a futurista reconheceu a falta de conectividade em muitos lugares no Brasil e disse que essa lacuna pode ser preenchida com a internet vindo do espaço. Biologia sintética A futurista explicou o que é a biologia sintética, um novo campo da ciência que envolve o redesenho de organismos para diferentes propósitos, com os cientistas sendo capazes de projetá-los com novos recursos, e falou sobre o impacto dela. A biologia sintética combina ciência da computação, engenharia, biologia, química, inteligência artificial, nuvem e 5G, permitindo ler e editar genomas, editar dados genéticos e, segundo Webb, o que é mais importante: começar a escrever um novo código de vida para organismos vivos. Isso significa que, em breve, seremos capazes de programar estruturas biológicas vivas como se fossem computadores minúsculos. Eu sei que isso parece um pouco exagerado, mas algumas das vacinas para a Covid-19 fazem uso de RNA mensageiro. Ou seja, não contêm formas atenuadas ou enfraquecidas de vírus, mas contêm código biológico escrito em um computador que é injetado em nossos corpos, disse. Todas as colocações de Amy Webb levantam indagações que vão de como tudo isso afeta a economia, a segurança e a privacidade até a o que significará dar à luz para criar vida no futuro. E se o computador do futuro for realmente o seu próprio corpo?, disse.  Webb, sem dar nome às tecnologias, falou sobre inteligência artificial, impulsionando todas essas coisas; sobre 5G e computação em nuvem, sobre internet das coisas. IA é uma tecnologia fundamental e está subjacente a tudo o que falei, ressaltou. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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