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Doze tendências que vão marcar a TI em 2022

16 de novembro de 2021

por Redação da Abranet*

O Gartner anunciou quais serão, em sua visão, as 12 principais tendências estratégicas de tecnologia que as organizações devem explorar em 2022. Conforme explicou David Groombridge, vice-presidente de pesquisa do Gartner, com os líderes executivos e os Conselhos de Administração buscando gerar crescimento por meio de conexões digitais diretas com os clientes, as prioridades dos Chief Information Officers (CIOs) devem refletir os mesmos imperativos de negócios. Segundo ele, os CIOs devem encontrar soluções que multipliquem a força dos recursos de TI para permitir o crescimento e a inovação, criando também bases técnicas escaláveis e resilientes, cujas capacidades de escalabilidade liberarão dinheiro para investimentos digitais. O VP resume as tendências em três grandes blocos: confiança na engenharia, mudanças esculpidas e crescimento acelerado.  As principais tendências estratégicas de tecnologia para 2022 identificadas pelo Gartner são:  - Inteligência Artificial Generativa - Uma das técnicas de Inteligência Artificial mais visíveis e poderosas que chegam ao mercado é a Inteligência Artificial Generativa – com métodos de aprendizado para a máquina, que aprende sobre conteúdos ou objetos a partir de seus dados e as usam para gerar artefatos novos, completamente originais e realistas. A Inteligência Artificial Generativa pode ser usada para uma série de atividades, como criar códigos de software, facilitar o desenvolvimento de medicamentos e marketing direcionado. Todavia, se usada indevidamente, essa tecnologia pode facilitar golpes, fraudes, desinformação política, identidades forjadas e muito mais. Até 2025, o Gartner prevê que a Inteligência Artificial Generativa responda por 10% de todos os dados produzidos, em detrimento do menos de 1% alcançado hoje.  - Data Fabric (Malha de dados) - O número de dados e blocos de informação aumentaram na última década, enquanto a quantidade de pessoas qualificadas nas equipes de análise de dados tem se mantido constante ou até mesmo diminuiu. Os Data Fabrics – uma integração flexível e resiliente de dados entre plataformas e usuários de negócios – surgiram para simplificar a infraestrutura de integração de dados de uma organização e criar uma arquitetura escalável que reduza a dívida técnica vista na maioria das equipes de Data Analytics devido ao crescente desafio de integração. O valor real de uma malha de dados é sua capacidade de melhorar a dinamicidade do uso de dados com suas análises incorporadas, reduzindo os esforços de gerenciamento de dados em até 70% e acelerando o tempo de valorização.  - Empresa Distribuída - Com o aumento dos padrões de trabalho remotos e híbridos, as organizações tradicionais centradas em escritórios estão evoluindo para empreendimentos distribuídos, compostos por trabalhadores geograficamente dispersos. Isso requer que os CIOs façam grandes mudanças técnicas e de serviços para oferecer experiências de trabalho sem atrito, mas há um outro lado dessa moeda: o impacto nos modelos de negócios, diz Groombridge. “Para cada empresa, do varejo à educação, o modelo de entrega tem que ser reconfigurado para abraçar os serviços distribuídos. O mundo não achava que eles estariam experimentando roupas em um camarim digital há dois anos. O Gartner espera que, até 2023, 75% das organizações que exploram benefícios de empresas distribuídas cresçam 25% mais rápido que os concorrentes.  - Plataformas Nativas da Nuvem (CNPs – de Cloud-Native Platform, em inglês) - Para realmente fornecer recursos digitais em todos os lugares, as organizações devem se afastar da conhecida migração de “lift and shift” para plataformas nativas da Nuvem. Essas plataformas usam os principais recursos da computação em Nuvem para fornecer soluções escaláveis e elásticas relacionadas à TI, como um serviço, impulsionando a mobilidade para quem usa tecnologias de Internet, proporcionando uma relação tempo/valor mais rápida e com redução de custos. Por essa razão, o Gartner prevê que as Plataformas Nativas de Nuvem servirão de base para mais de 95% das novas iniciativas digitais até 2025, contra menos de 40% em 2021.  - Sistemas Autônomos - À medida que as empresas crescem, a programação tradicional ou a automação simples acabarão não permitindo a escalabilidade que esses negócios precisarão no futuro. Sistemas autônomos são sistemas físicos ou de software autogerenciadores que aprendem com seus ambientes. Ao contrário de sistemas automatizados, sistemas autônomos podem modificar dinamicamente seus próprios algoritmos sem uma atualização de software externa, permitindo que eles se adaptem rapidamente a novas condições no campo, assim como os humanos podem.  O comportamento autônomo já se tornou conhecido a partir de implementações recentes em ambientes complexos de segurança, mas, em longo prazo, se tornará comum em sistemas físicos como robôs, drones, máquinas de fabricação e espaços inteligentes, estima Groombridge.  - Inteligência de Decisão (DI - de Decision Intelligence, em inglês) - A capacidade de decisão de uma empresa pode ser uma fonte significativa de vantagem competitiva. Com a dinâmica e volatilidade atual, porém, a necessidade de se tomar decisões rápidas está se tornando cada vez mais exigente e difícil. A Inteligência de Decisão é uma disciplina prática usada para melhorar a tomada de decisões, entendendo e projetando explicitamente como as decisões são tomadas, resultados avaliados, gerenciados e melhorados pelo feedback. O Gartner prevê que, nos próximos dois anos, um terço das grandes organizações usarão Decision Intelligence para a tomada de decisões estruturada, para melhorar a vantagem competitiva.  - Aplicações compositivas - No contexto de negócios em constante mudança, a demanda por adaptabilidade dos negócios direciona as organizações para uma arquitetura tecnológica que suporta mudanças rápidas, seguras e eficientes. A arquitetura de aplicações compositivas capacita essa adaptabilidade. O Gartner estima que aqueles que adotarem uma abordagem compositiva superarão a concorrência em 80% na velocidade de implementação de novos recursos. Em tempos turbulentos, os princípios comerciais compostáveis ajudam a dominar a mudança acelerada que é essencial para a resiliência e o crescimento dos negócios. Sem ele, os organizadores modernos correm o risco de perder seu bom momento mercado e fidelização de clientes, avalia o analista.  - Hiperautomação - A hiperautomação permite crescimento acelerado e resiliência nos negócios, identificando e automatizando rapidamente o maior número possível de processos. A pesquisa do Gartner mostra que as equipes de hiperautomação de alto desempenho se concentram em três prioridades fundamentais: melhorar a qualidade do trabalho, acelerar os processos de negócios e aumentar a agilidade da tomada de decisões, afirma Groombridge. Os tecnólogos de negócios também apontaram uma média de 4,2 iniciativas de automação no último ano.    - Cálculo de melhoria de privacidade (PEC - de Privacy-Enhancing Computation, em inglês) - Além de lidar com o amadurecimento da legislação internacional de privacidade e proteção de dados, os CIOs devem evitar qualquer perda de confiança do cliente resultante de incidentes de perda de privacidade. Portanto, o Gartner espera que 60% das grandes organizações usem uma ou mais técnicas de computação que melhorem a segurança das informações até 2025. As técnicas de PEC – que protegem informações pessoais e confidenciais em nível de dados, software ou hardware – compartilham, agrupam e analisam dados com segurança, sem comprometer a confidencialidade ou a privacidade. Os casos atuais de uso podem ser levados a muitas verticais, bem como em infraestruturas de Nuvem Pública (por exemplo, ambientes de execução confiáveis).  - Malha de segurança cibernética (CSMA - Cybersecurity Mesh Architecture)- Os dados estao presentes em muitas das tendências deste ano, mas só são úteis se as empresas puderem confiar nelas, diz Groombridge. Hoje, ativos e usuários podem estar em qualquer lugar, o que significa que o perímetro de segurança tradicional se foi. Isso requer uma arquitetura de malha de segurança cibernética (CSMA). A CSMA ajuda a fornecer uma estrutura de segurança integrada para proteger todos os ativos, independentemente da localização. Até 2024, organizações que adotam malhas de segurança cibernética para integrar ferramentas de segurança para trabalhar como ecossistema cooperativo reduzirão o impacto financeiro de incidentes individuais de segurança em uma média de 90%.   - Engenharia de Inteligência Artificial - Os líderes de TI lutam para integrar a Inteligência Artificial dentro de aplicações, perdendo tempo e dinheiro em projetos de Inteligência Artificial que nunca são colocados em produção ou lutando para reter valor das soluções de Inteligência Artificial uma vez lançadas. A Engenharia de Inteligência Artificial é uma abordagem integrada para modelos operacionais de Inteligência Artificial. Para as equipes de fusão que trabalham com Inteligência Artificial, o verdadeiro diferencial para suas organizações será sua capacidade de aumentar continuamente o valor através de rápidas mudanças de Inteligência Artificial , afirma Groombridge. Até 2025, os 10% das empresas que estabelecerem as melhores práticas de engenharia de Inteligência Artificial gerarão pelo menos três vezes mais valor pelos seus investimentos em Inteligência Artificial do que os 90% das empresas que não o fazem, diz o analista do Gartner.  - Experiência Total (TX) - TX é uma estratégia de negócios que combina as disciplinas de experiência do cliente (CX), experiência do funcionário (EX), experiência do usuário (UX) e multiexperiência (MX). O objetivo da TX é promover maior confiança dos clientes e funcionários, satisfação, lealdade e colaboração. O Gartner estima que as organizações aumentarão a receita e o lucro, caso alcancem resultados de TX adaptáveis e resilientes.  *Com informações do Gartner

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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