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Postes: resolução dos conflitos segue sendo uma opção distante

31 de março de 2022

por Por Luis Osvaldo Grossmann*

As empresas de telecomunicações querem mudanças na resolução para uso dos postes do setor elétrico, como proposta por Aneel e Anatel. E dois pontos indicaram especial interesse conforme a audiência pública sobre o tema realizada nesta quinta, 31/3: a definição do preço por ponto de fixação e do operador neutro para gerir o uso dos postes por telecom.  O primeiro deles envolve o pleito de que a proposta de resolução seja alterada, de forma que caiba à Anatel, e não à Aneel, o poder de fixar o preço a ser cobrado pelo uso de cada ponto de fixação. “A Lei Geral de Telecomunicações deixa para a Anatel a atribuição de definir condições de acesso. A disposição da minuta que atribui para a Aneel a competência de definir os preços contraria esse dispositivo da LGT, é portanto ilegal e merece revisão”, apontou o representante da associação das teles, Conexis, Marcos Vinicius de Abreu.  Tanto a Conexis como provedores regionais ressaltaram que o valor deve ser orientado a custo, além de definido pela Anatel. Por isso, os R$ 4,77 indicados para valer como preço de referência até a efetiva definição de um novo valor já exigiria mudanças. “Não há espaço para inclusão de recursos para modicidade tarifária, porque isso vai significar subsídio dos usuários de telecomunicações aos usuários de energia elétrica”.  A grande novidade da nova resolução Aneel/Anatel para uso dos postes é a terceirização da gestão do uso dos postes. E esse é um ponto que une diferentes segmentos de telecomunicações, notadamente provedores regionais, como Brisanet ou Algar, ou empresas menores, além de diferentes entidades como Abrint e Telcomp.  A ideia comum é que no lugar de a resolução permitir que a distribuidora de energia repasse a missão para um terceiro, que seja definida uma entidade para fazer esse trabalho – a exemplo da ABR Telecom, que gerencia o sistema de portabilidade.  “O setor de telecomunicações deve assumir a gestão da faixa de telecomunicações – aqueles 50 cm do poste usados para os cabos – através de uma entidade gestora, sem fins lucrativos, e que faria o trabalho de compartilhamento e acompanhamento do poste”, resumiu Basílio Perez, da Abrint.  “Essa entidade não pode prestar o mesmo serviço dos ocupantes, mas fazer o controle da ocupação, ser um operador neutro, que trate todo mundo nas mesmas condições, e que faça o reordenamento. Seria uma  única gestora nacional, subordinada a um grupo de coordenação, com empresas de telecom e do setor elétrico, das agências e do governo, e contando localmente com um zelador, idealmente que cuide de uma área de até 500 mil postes”, emendou Luiz Henrique Barbosa, da Telcomp. Na mesma linha defendeu a representante da Algar, Neiva Coelho, e o presidente da Brisanet, Roberto Nogueira. “Essa entidade poderia fazer em quatro fases: 1) identificar os cabos; 2) entidade vai remover todos os cabos não identificados; clandestinos 3) removidos os cabos, entra a fase de agrupamento; na operadora ou entre operadoras; 4) trabalho para enterrar fibras em grandes avenidas”, disse Nogueira.  Ele ressaltou que os postes são essenciais para a oferta de serviços no Brasil. “O Brasil não tem condições de pagar a fibra enterrada, que é 20 vezes mais cara. Mas o preço do poste praticado hoje impede que exista no mínimo um terceiro competidor em cada cidade, porque chega a representar um terço da receita bruta de um pequeno provedor”, emendou o presidente da Brisanet.  Segundo números divulgados pela Anatel na audiência pública, o “aluguel” atual dos postes do setor elétrico geram cerca de R$ 3 bilhões por ano, mas estimativas de um fundo de investimento indicam potencial para aumentar para R$ 12 bilhões. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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