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Anatel: Wi-fi 6 está pronto e espectro parado não gera valor para o país

27 de maio de 2022

por Ana Paula Lobo

Anatel: Wi-fi 6 está pronto e espectro parado não gera valor para o país
O Wi-fi 6E está disponível agora e pode, dependendo da configuração de rede, ter um desempenho melhor que o 5G, que ainda não chegou ao mercado, pontuou o presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), Eduardo Neger, ao participar de debate sobre Wi-fi 6 e Inovação, no evento da Abrint 2022, nesta sexta-feira, 27/05. Segundo ele, a liberação da faixa de 6GHz - com 1200 Mhz - integralmente para o serviço não licenciado triplicou a capacidade de espectro. Esse é o maior avanço em relação a espectro para os provedores regionais em muitos anos, frisou. O painel Wi-Fi 6 e Inovação teve a mediação do conselheiro da Abrint, Wardner Maia. O vice-presidente da Qualcomm, Francisco Soares, observou que já há estrangulamento nas faixas de 2,4Ghz e 5GHz. Ter a faixa de 6GHz é essencial. O Wifi 6E será um complemento ao 5G e vai ofertar 7 canais de 160 Mhz, enquanto ao Wi-fi5, oferece apenas 1 canal. É muita diferença, afirmou. O executivo descartou a ideia de que não há equipamentos disponíveis. Hoje 54% dos smartphones vendidos no mundo já são compatíveis com o Wi-fi6 ou Wi-fi 6E. É claro que precisamos de mais no ecossistema, mas ele está crescendo, adicionou. Presente ao debate, o conselheiro da Anatel, Artur Coimbra, disse que a decisão da agência reguladora se baseou na perspectiva de usar um espectro agora e não ficar esperando o que vai acontecer daqui a alguns anos, referindo-se a proposta de reservar parte da faixa de 6GHz para serviços móveis, como proposto pelas operadoras de telecomunicações. Segundo Coimbra, o impacto econômico do Wi-fi 6 será de R$ 112 bilhões no Produto Interno Bruto brasileiro nos próximos 10 anos e que com a chegada do 5G, o Wi-fi 6E será o melhor complemento para o usuário não perceber piora na oferta do serviço entre ambientes indoors e outdoors. Espectro parado não gera valor. Não faz sentido não usar essa faixa agora quando há tecnologia disponível para esperar o futuro, adicionou o conselheiro da Anatel. Ele ainda disse que, hoje, já existem 27 produtos homologados e certificados na Anatel para o Wi-fi 6. Outdoor na área rural Instigado pelos provedores regionais e pelo presidente da Abranet, Eduardo Neger, o conselheiro da Anatel, Artur Coimbra, diz que não há proibição formal para uma rede outdoor na área rural, onde é pouco provável que haja interferência de satélite ou de serviço de TV. A restrição está imposta para áreas densamente povoadas para mitigar o risco de apagão nos serviços. Temos de ver a questão dos equipamentos, mas não vejo razão de proibir um serviço, que não tenha interferência em nenhum outro, na área rural, destacou. A questão foi debatida após uma colocação do presidente da Abranet, Eduardo Neger. Ele lembrou que o Wi-Fi foi originalmente projetado para ambientes indoor, mas os provedores brasileiros foram criativos para usar e massificar o uso do Wi-fi no ambiente outdoor. Não tenho dúvida que o Wi-Fi 6E terá de ser outdoor, claro que com a avaliação e fiscalização da Anatel. Aliás a sugestão é fazer o mix do uso dos whitespaces para backhaul e o Wifi6E para a última milha. Tenho certeza que vamos ter CPEs sendo desenvolvidas para o ambiente outdoor e o Brasil pode sair na frente, sustentou Neger.  Dados da Anatel mostram que há 12% da população rural sem atendimento, ou seja, são cerca de 16 mil locaclidades não sedes de municípios, sem a oferta de serviços Internet.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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