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Tadao Takahashi é homenageado no 12º Fórum da Internet no Brasil

06 de junho de 2022

por Redação da Abranet

Tadao Takahashi é homenageado no 12º Fórum da Internet no Brasil
A trajetória pioneira de Tadao Takahashi, que faleceu em abril, foi lembrada na sessão principal “30 anos da ECO-92 e o futuro da Internet no Brasil: uma homenagem a Tadao Takahashi”, durante o último dia do 12º Fórum da Internet no Brasil (FIB12). O evento celebrou a contribuição e a importância do pesquisador e acadêmico Tadao Takahashi para a construção da Internet no Brasil. A mesa, mediada por Tanara Lauschner (CGI.br), teve a participação de precursores da rede no país e novas lideranças da área. Tanara destacou que a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, teve papel importante na Internet em território nacional, e lembrou da relevante atuação de Tadao naquele contexto. “A história da ECO-92 e na expansão da Internet no país a colaboração de Tadao Takahashi foi fundamental. Tadao atuou fortemente durante o evento, junto com outras pessoas e instituições parceiras, para viabilizar o acesso dos delegados da conferência a serviços de correio eletrônico”, disse. Carlos Alberto Afonso (Instituto Nupef), também pioneiro da rede no país, apresentou uma visão histórica de como a conferência da ONU teve uma intersecção com desenvolvimentos paralelos de redes liderados por entidades civis em vários países, e por aqui, imbricada com o início da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, a RNP - que acabou contribuindo decisivamente para a ativação e permanência das primeiras conexões do Brasil com a Internet nos Estados Unidos. Segundo ele, “em todo o processo esteve a presença imprescindível de Tadao Takahashi”, que no início da década de 1990, liderou a construção da RNP. Ao final de sua apresentação, CA exclamou: Tadao, companheiro de pelejas, você fará muita falta! Beatriz Zoss (RNP) enfatizou que a Internet já em 92, naquele embrião, mostrava três grandes camadas: a social representada pela presença dentro da ECO-92 do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e do Alternex -- projeto de serviços de comunicação via redes de computadores --, a camada técnica, e a de ensino e pesquisa, que deu suporte para que tudo acontecesse. Beatriz destacou os avanços obtidos pela RNP desde sua criação. “Isso foi uma visão que Tadao talvez tivesse na época e que, para mim, era muito longe de ver, mas com muito orgulho, peguei carona nesse sonho, que estou vendo se materializar”. Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br, também pioneiro da rede no país, falou sobre iniciativas que devem muito ao Tadao. Uma delas aconteceu em 1995, quando o governo estudava meios de como oferecer a Internet comercial em território nacional. Tadao Takahashi foi um dos que convenceu Sérgio Motta, ministro das Comunicações na época, a definir que a área de Telecomunicações e a Internet eram coisas diversas e complementares. “Isso ajudou na evolução da rede no Brasil, porque a deixou livre de amarras”. Ele fez um apelo para que tentássemos aprimorar a definição do que significa Internet. “Quando defendemos neutralidade, defendemos ‘neutralidade da Internet’. É fundamental separá-la das construções que são feitas sobre ela. Uma coisa é a Internet, que deve ser uma estrutura única, cobrindo o mundo inteiro, e outra são as construções sobre ela, independentemente de serem boas ou ruins. Essas podem ser passíveis ou não de regulação, podem ser consideradas como “intermediários” no sentido clássico, ou não. Para termos um caminho futuro claro sobre isso, há que se separar o tratamento da Internet, que tem de estar disponível para todos, do que é construído sobre ela. Tadao fará muita falta nesse cenário em que a objetividade e a racionalidade são fundamentais”. Para Eduardo Parajo (vice-presidente da Abranet), o embrião de 92, marcado pelas primeiras conexões, representou uma revolução na comunicação brasileira. “Ele foi importante para que tivéssemos um ponto focal naquele momento de divisão do que aconteceria no Brasil em relação à Internet”. Após fazer um retrospecto da evolução desse mercado no país, Parajo agradeceu a pioneiros, como Tadao, Getschko e Carlos Afonso, que ajudaram “a projetar esse futuro, o que vivemos hoje e o que ainda vamos viver”. Durante a sessão, foi exibido um vídeo, mostrando a contribuição e a importância de Tadao Takahashi para a Internet no Brasil. Emocionada, Laura Takahashi agradeceu pela homenagem e pelo evento que honrou a memória do irmão. “Ele sempre acreditou que as mudanças positivas são possíveis de serem realizadas no Brasil. E lutou por isso até os últimos dias da sua vida”. Ela compartilhou a visão de futuro que Tadao vinha apresentando nos últimos tempos. “Meu irmão tinha um interesse especial na realização de projetos sociais de apoio à formação e educação de crianças e adolescentes de comunidades socialmente vulneráveis. Projetos com ênfase em tecnologia e ensino. Desde 2021, junto com alguns colaboradores, começou a construir uma associação sem fins lucrativos, uma organização social civil com esse objetivo, que agora denominamos Instituto Tadao Takahashi”. Selma, prima de Laura, apresentou o instituto, cujos objetivos são preservar a memória histórica sobre a implantação e desenvolvimento da Internet no Brasil, enfatizando a contribuição de Tadao, resgatar suas ideias e estudos sobre o futuro da Internet e promover o conhecimento como instrumento de transformação social, criando modelos de uma educação holística, que integra tecnologia, saúde, crescimento pessoal e humanístico. Realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), a edição deste ano do Fórum aconteceu cidade de Natal (RN) e contou com 1.500 inscritos.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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