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UIT: Preço da banda larga ainda deixa um terço do planeta fora da Internet

06 de junho de 2022

por Redação da Abranet

UIT: Preço da banda larga ainda deixa um terço do planeta fora da Internet
O imenso potencial da Internet para o bem social e econômico permanece amplamente inexplorado, apesar de 30 anos de crescimento constante, de acordo com um novo relatório da União Internacional de Telecomunicações.  Lançado para coincidir com a abertura, nesta semana, da Conferência Mundial de Desenvolvimento de Telecomunicações da UIT em Kigali, Ruanda,o Relatório de Conectividade Global 2022 aponta que, embora o acesso à banda larga seja quase onipresente na maioria das nações do mundo rico, vastas faixas da humanidade permanecem excluídas as imensas possibilidades oferecidas pela experiência online, retardando o desenvolvimento econômico e aprofundando as desigualdades globais. Segundo a UIT, embora o número de usuários da Internet tenha saltado de apenas alguns milhões no início da década de 1990 para quase cinco bilhões hoje, 2,9 bilhões de pessoas – ou cerca de um terço da humanidade – ainda permanecem totalmente offline, e muitas centenas de milhões mais lutam com recursos caros e pobres. - acesso de qualidade que pouco contribui para melhorar suas vidas materialmente. O relatório defende a colocação da conectividade universal e significativa – definida como a possibilidade de uma experiência online segura, satisfatória, enriquecedora, produtiva e acessível para todos – no centro do desenvolvimento global. Ele também avalia o quão perto o mundo está de alcançar essa conectividade universal e significativa, usando as metas de conectividade para 2030 divulgadas recentemente pela ITU e pelo Escritório do Enviado do Secretário-Geral da ONU para Tecnologia. O custo das assinaturas de banda larga e dispositivos digitais continuam sendo barreiras à conectividade, confirma o relatório. Embora o acesso à Internet tenha se tornado progressivamente mais barato nos países mais ricos, ficar online ainda é proibitivamente caro em muitas economias de renda baixa e média-baixa. E embora o custo da banda larga – especialmente a banda larga móvel – tenha caído significativamente na última década, a maioria das economias de baixa e média renda ainda está aquém da meta global de acessibilidade de 2% ou menos da renda nacional bruta per capita estabelecida pela Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável. Com apenas 5% da população global ainda fisicamente fora do alcance de um sinal de banda larga móvel, a lacuna de cobertura agora é ofuscada pela lacuna de uso: cerca de 32% das pessoas que estão dentro do alcance de uma rede de banda larga móvel e poderiam teoricamente, a conexão ainda permanece offline, devido a custos proibitivos, falta de acesso a um dispositivo ou falta de conscientização, habilidades ou capacidade de encontrar conteúdo útil.  “O acesso equitativo às tecnologias digitais não é apenas uma responsabilidade moral, é essencial para a prosperidade e sustentabilidade globais”, disse o secretário-geral da UIT, Houlin Zhao. de exclusão e trazer a transformação digital para todos.​ Embora o aumento na demanda por acesso à Internet relacionado ao COVID tenha trazido cerca de 800 milhões de pessoas adicionais on-line, também aumentou drasticamente o custo da exclusão digital, com aqueles incapazes de se conectar abruptamente excluídos do emprego, escolaridade, acesso a conselhos de saúde, serviços financeiros, e muito mais. “Conectividade universal e significativa tornou-se o imperativo global para nossa década”, disse Doreen Bogdan-Martin, diretora do Departamento de Desenvolvimento de Telecomunicações da UIT, que produziu o relatório. absolutamente crítico para o nosso sucesso em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O relatório The Missing Link, publicado em 1984 pela Comissão Independente para o Desenvolvimento Mundial das Telecomunicações, criada pela UIT, identificou uma clara correlação entre o acesso às telecomunicações e o desenvolvimento socioeconômico e instou todos os países a fazer da conectividade uma prioridade. Quase 40 anos depois, esse elo perdido ainda persiste, mas se transformou em várias divisões digitais: - A divisão de renda – o nível de uso da Internet em países de baixa renda (22%) permanece muito abaixo do dos países de alta renda, que estão se aproximando do uso universal (91%) - A divisão urbano-rural – a proporção de usuários da Internet é duas vezes maior nas áreas urbanas do que nas áreas rurais - A divisão de gênero – globalmente, 62% dos homens estão usando a Internet, em comparação com 57% das mulheres - A divisão de gerações – em todas as regiões, os jovens de 15 a 24 anos são usuários de Internet mais ávidos (72% online) do que o resto da população (57%) - A divisão educacional – Em quase todos os países onde há dados disponíveis, as taxas de uso da Internet são mais altas para aqueles com mais educação – em muitos casos, muito mais altas. O relatório observa que os maiores desafios na conexão dos desconectados não estão mais relacionados à cobertura da rede, mas sim à aceitação e uso. Além disso, apenas 40% das crianças em idade escolar têm acesso à Internet em casa, sendo que muitas só conseguem se valer de serviços online através de um celular com funcionalidade limitada para atividades como o e-learning.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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