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Compre agora, pague depois: fintechs tornam o Brasil um mercado em expansão

07 de junho de 2022

por Redação da Abranet

Tendência surgida na Austrália e nos Estados Unidos na década passada, o BNPL (Buy Now, Pay Later) pode atender a uma demanda reprimida: a dos consumidores que querem parcelar compras, mas não possuem cartão de crédito ou não têm limite suficiente no cartão para usarem desse recurso como gostariam, segundo a consultoria Gmattos, que lançou o Estudo Especial BNPL.   De acordo com o estudo, o BNPL “sentiu-se em casa” no Brasil por suas semelhanças com um velho conhecido de nossa população, o crediário. Pelo novo modelo, o cliente paga parcelado, com ou sem juros, quitando a dívida ao longo do tempo por meios como boleto ou PIX. O lojista recebe à vista, mediante a cobrança de uma taxa de desconto, em uma operação realizada fora do tradicional fluxo adquirente-bandeira-emissor. O Estudo Especial BNPL identificou que existem três categorias diferentes de BNPL atuando no Brasil: o Buy Now, Pay Later provido por bancos tradicionais; o oferecido por grandes lojas (crediário) e o realizado por fintechs — modalidade na qual o estudo se aprofundou.  Ao observar as fintechs atuando no segmento de BNPL, o estudo destacou pontos críticos para o sucesso dos novos projetos a partir de três aspectos principais. São eles: a distribuição (como alcançar a aceitação de lojas relevantes?); a usabilidade (a necessidade de otimizar a experiência de uso de consumidores que optarem pelo parcelamento, com uma tecnologia apropriada para propiciar uma jornada sem atritos, com rapidez e assertividade) e a capacidade de gestão do ciclo de crédito (saber conceder crédito com análise em tempo real, encontrando as formas mais adequadas de cobrança, gestão de risco e tratamento de inadimplência).  Segundo o estudo, o mercado brasileiro apresenta complexidades específicas nesse quesito, o que impede que o know-how requerido seja simplesmente importado. Considerando esses fatores, o Estudo Especial BNPL detectou boas ideias em aplicação, bem como pontos de atenção que parecem não contribuir para o bom andamento de alguns projetos BNPL.   O uso do PIX como forma de liquidação dos parcelamentos, com boa usabilidade agregando informação instantânea na liquidação é um ponto positivo. Nas fintechs que trabalham no modelo de entrada + parcelas, o PIX favorece, no primeiro pagamento, a confirmação da identidade creditícia do consumidor, além de reduzir o risco da operação. Além disso, a aprovação do crédito de forma instantânea também se destaca. Ao simular compras, o estudo constatou que a decisão de aprovação é imediata em diversas plataformas. Em alguns casos, se negada a compra, já é ofertado um valor menor de crédito para uma nova tentativa. Outro ponto alto é o onboarding simplificado de novos clientes, com boa usabilidade e plataforma tecnológica. Já entre os pontos de atenção, o estudo identificou casos em que houve uma demora de três dias para a aprovação do crédito, algo que pode ser fatal, uma vez conhecido o hábito de compra online por impulso do consumidor brasileiro. Estratégias pouco evidentes quanto à distribuição entre lojistas foi outro ponto, uma vez que a relevância da oferta BNPL precisa de amplitude de aceitação e a maior parte dos projetos analisados são iniciantes, não havendo clareza de como tal amplitude será alcançada. Avaliação Gastão Mattos, cofundador e CEO da Gmattos, sinalizou que o Buy Now, Pay Later “é alvo de atenção por ser uma nova via para os pagamentos parcelados, buscando endereçar a forte demanda de consumidores e lojistas por alternativas”. “O custo para lojistas parece ser interessante comparado às formas tradicionais, e, para os consumidores, a oferta de parcelamento sem juros para poucas parcelas é motivador”, diz. “Já na oferta com juros, busca-se um tipo de consumidor que não tem alternativa de uso de outras formas de crediário. As taxas são altas, mas, considerando que o público-alvo não tem o hábito de olhar para elas e sim para o valor da parcela, não é um fator limitante do negócio, embora exista espaço para ofertas mais agressivas, ou com taxas menores”, disse em nota.  No entanto, na visão do consultor, o BNPL precisa ainda vencer alguns desafios para se consolidar em nosso mercado. Entre eles, o aprimoramento da integração no checkout das lojas e a necessidade de gerir todo o ciclo de crédito envolvendo o onboarding de novos consumidores, com aprovação de crédito, cobrança, gestão de risco e eventuais perdas.  “É preciso desenvolver a capacidade de operar o serviço, que tem de ser preciso e de respostas imediatas, como na aprovação de crédito instantâneo”, afirmou Mattos, em nota à imprensa. “Um consumidor interessado no crédito não vai esperar dias, horas ou mesmo minutos para que sua proposta seja aprovada para uma compra online. As novas plataformas precisam de know-how e tecnologia para endereçar o tema no nível de serviço que o mercado exige. Fazer isso não sendo um banco, que historicamente tem o conhecimento creditício no Brasil, é um desafio, mas, por outro lado, a construção do processo nasce sem amarras em sistemas legados e por isso pode ser mais flexível”, concluiu. A Gmattos estima que, somente considerando as transações negadas por falta de limite no cartão de crédito, o potencial desse mercado pode alcançar mais de R$ 80 bilhões por ano.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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